segunda-feira, 19 de junho de 2023

O retorno, com Mônica Cadorin e Beto Moreira

 


Os escritores Mônica de Almeida Cadorin e Beto Moreira falam sobre seus processos de criação e escrita, e sobre seus projetos atuais.




quarta-feira, 17 de maio de 2023

Reciclando Ideias

 



A retomada do Blog Coisas Triviais é exatamente do ponto de onde deixamos. É muito legal ver como conceitos podem ser reinventados. Olha só que massa! Deixamos a sementinha da literatura sustentável e agora podemos perceber como as formas de arte interagem com a literatura.

 

Pois, a vida é uma pura arte.

 

Por isso, o Blog Coisas Triviais retoma falando sobre a conexão entre as literaturas e outras formas de arte. Isso quer dizer que tudo está conectado em um incrível multi-verso sustentável.

 

Sabemos que o seu tempo é valioso, chega de textos gigantescos e difíceis de serem interpretados kkkkk

 

Como estamos retomando de onde exatamente paramos (amamos a redundância), iremos citar uma coletânea de ditados populares genuinamente brasileiros: o folclore.

 

Na Inglaterra, eles tem O Harry Potter. Aqui no Brasil tem a segunda temporada da série Cidade Invisível. É importante ressaltar que esta série não é feita para menores de idade assistirem, por isso verifique a classificação indicativa.

 

Por outro lado, há indicações de classificação livre:

 

Frozen, reciclado da fábula da Rainha do Gelo.



 

Malévola, reciclado do conto A Bela Adormecida.




 

Antes de ser uma Fábula, a Chapeuzinho Vermelho era um conto de Terror.



 


Agora, chegou a sua vez! Pesquise de fontes confiáveis histórias que foram recicladas. Você verá que a imaginação do ser humano também é sustentável.

 

Todos os direitos reservados a Weberton da Silva Moreira.

Proibida a reprodução sem autorização e comercialização.

Você pode tirar foto para ler em casa, mas não se esqueça de citar o autor :)

 

Este papel será reciclado, não leve embora.

 

Conheça a versão digital:

 

www.blogcoisatriviais.blogspot.com

 

 

Recicle esta ideia.

 

Tenha um dia incrível :)

Gratidão pelo o seu tempo. 





Ajude este projeto a crescer de forma orgânica e faça a sua doação para os colaboradores.

Aceitamos 

Muito obrigado,
Vibrações positivas,
Boa sorte,
Reposts,
Fofocas amorosas :),
e se couber em seu orçamento qualquer quantia para mantermos nossa equipe de revisores bem alternativas. 

Reciclar é mais digno que roubar a ideia.

Conheça o canal Betus Versus.





domingo, 7 de março de 2021

A cidade invisível torna o folclore visível


 

Existem obras de fantasia que são inesquecíveis durante a infância. Deuses, bruxos, vampiros, animais falantes, super-heróis... há uma gama imensa de possibilidades disponíveis no mercado literário e audiovisual.

Os brasileiros são consumidores vorazes dessas obras, o que demonstram ser um atrativo para as grandes produtoras de filmes, editoras de livros e quadrinhos traduzirem e venderem seus produtos no país. Por exemplo, a saga Harry Potter de livros e filmes completou, ano passado, 20 anos no Brasil, e tem se renovado a mais uma geração. Seguindo esta mesma lógica, há exemplos como: O Senhor dos Anéis, Crônicas de Gelo e Fogo, Jogos Vorazes, Crepúsculo, Saga Os Vingadores, Saga X-men, entre outros.

Acredita-se que as histórias de ficção/fantasia internacionais ocupam um espaço tão grande no cenário nacional que as histórias nacionais acabam sendo ofuscadas por elas.

No entanto, em meio a tantos produtos internacionais surge uma série de investigação baseada na cultura nacional que está se destacando na plataforma Netflix: Cidade Invisível.





A história foi criada pelos escritores Raphael Draccon e Carolina Munhóz. Ela começa com uma queimada em uma floresta localizada ao lado da Vila Toré, uma comunidade de pescadores, no Rio de Janeiro. O acontecimento começa a ser investigado pelo policial ambiental Eric (Marco Pigossi) e sua parceira Márcia (Áurea Maranhão). Ocorre que a sua esposa, Gabriela (Julia Konrad), uma antropóloga que lutava para transformar a região em área de proteção ambiental, morre no incidente. Com a sua filha Luna (Manu Dieguez) para criar, ele se adentra na investigação e acaba conhecendo um misterioso mundo de lendas do folclore brasileiro.

A série instigante prende o telespectador do começo ao fim, tendo um roteiro bem consistente. Ágil, ela já resolve o arco em poucos episódios, deixando uma brecha para a segunda temporada. Marco Pigossi entrega um protagonista carismático e cheio de faces, sendo corajoso e frágil ao mesmo tempo. O elenco coleciona excelentes atuações de Alessandra Negrini, José Dumont e Fábio Lago. Vale citar que a fotografia, a trilha sonora e os efeitos especiais são de altíssima qualidade.

É importante ressaltar que essa série traz consigo a importância da valorização do folclore nacional. “O folk-lore, termo designado por William John Thoms, tem como significância o entender processos de cultura do conhecimento de um povo, levando em conta a perspectiva de Megale (2003, p. 11), “[...] folk, significando povo, e lore, que quer dizer conhecimento ou ciência. Portanto, o folclore pode ser definido como ciência que estuda todas as manifestações do saber popular”.




Pode se dizer que a série não traz consigo somente histórias, como também um conjunto de resgastes históricos importantes para que a atual geração perceba fontes de parte de suas raízes. Esses conhecimentos precisam ser estimulados na escola, pois permanecem vivos com a passagem do tempo. É um dos modos de entender a evolução e os aspectos culturais que constituem o Brasil.

Um povo sem folclore, é um povo sem cultura. Sem identidade. Ele cria um entendimento para as festas, comidas, hábitos e crendices.

Visto que cada vez mais jovens têm criado contas na gigante do streaming Netflix, o impacto dessa série gera um intercâmbio de saber em várias partes do Brasil, levando as lendas populares para o conhecimento das novas gerações. O traço da oralidade que é exercido pela contação dessa mitologia é substituído pela linguagem televisiva de série. Criando-se um arco narrativo dramático englobando temas atuais como: preservação ambiental, problemas institucionais do dia a dia do policial ambiental, conservação de valores e tradições culturais e, economia popular versus capitalismo selvagem das grandes empresas.

Além disso, as manifestações folclóricas são bens nacionais tão importantes que compõem o patrimônio estrutural do país, e por isso são protegidos por lei.

Segundo o advogado Antônio Silveira Ribeiro dos Santos: “Tratam-se assim de bens imateriais difusos de uso comum do povo que podem e devem ser protegidos principalmente pela ação civil pública (Lei 7.347/85), constituindo-se em dos nossos mais ricos patrimônios, de maneira que deve ter a atenção do poder público e da coletividade para que seja preservado, cultuado e respeitado, bem como deve ser protegido judicialmente se preciso.”

A Netflix tem enxergado um promissor mercado de séries brasileiras e anunciou que irá investir 350 milhões de reais na produção de novos conteúdos. Isso aumentará muito as opções de séries e filmes nacionais que já estão crescendo constantemente.

Após terem sido elencados a importância da valorização do saber popular nas produções audiovisuais, o que se espera é que esses trabalhos sejam cada vez mais divulgados e aplaudidos. Pois assim as produtoras percebem o seu potencial lucrativo e a cultura nacional torna-se tão valorizada quanto a que é importada de outros países.




Confira o trailer da série:











O ENSINO DO FOLCLORE NAS ESCOLAS: A PERSPECTIVA DE DOCENTES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Fábio Kravec Gonçalves1 - UNESPAR Edilene Hatschbach Graupmann2 – UNESPAR https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/25878_13431.pdf

Crítica: “Cidade Invisível”, Netflix Bruno Giacobbo https://diariodorio.com/critica-cidade-invisivel-netflix/

7 sagas de filmes para você maratonar durante a quarentena:

Wellington Ricelli https://poltronanerd.com.br/filmes/7-sagas-de-filmes-para-voce-maratonar-95773

34 provas de que “Harry Potter” mudou o mundo para sempre

Gisele Hirata: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/34-provas-de-que-harry-potter-mudou-o-mundo-para-sempre/ https://super.abril.com.br/mundo-estranho/34-provas-de-que-harry-potter-mudou-o-mundo-para-sempre/

Artigo: A importância e proteção do Folclore: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/importancia-e-protecao-do-folclore/

sábado, 22 de setembro de 2018

Seja Bem Vinda, Primavera!

E aí pessoal, tudo bem com vocês?

Comigo, tudo ótimo! Ou tentando pelo menos fazer o máximo possível para estar (kkk).

 Como diz a sabedoria popular: " É, não está fácil pra ninguém." 

E não está mesmo!

Vivemos um momento político muito delicado em nosso país, na verdade, no mundo. Muitas religiões perceberam essa nuvem negra. Além dessas mudanças planetárias acredite ou não, de certa forma, essa "bad" generalizada
 está ocorrendo na vida de todos. 

Ainda assim, fica a dúvida: no meio de toda essa bagunça sobra espaço para reflexão?





Na verdade, refletir sobre o quê? Somos bombardeados com tantas informações ao mesmo tempo que duvidamos até da nossa capacidade de reter coisas. A era da internet deveria existir para nos auxiliar a crescer e nos aproximar perante a distância física, mas os seres humanos tem o péssimo hábito de transformar as boas invenções em verdadeiras armas.

Vou preparar alguns posts para vermos como a arte evidencia nossas mazelas sociais, só que antes disso começarei bem mais tranquilo. Afinal, hoje começa mais um ciclo: A Primavera!                                                                                                    Haha, aposto que nem se lembrava disso né?                                                                                                      Como eu disse, esse bombardeio de notícias ruins só intoxica a nossa mente e nos faz esquecer das pequenas perfeições que embelezam ao nosso redor. 

Pessoal, as flores estão se abrindo! Gritando para que nós a contemplemos mas, está difícil. A cada dia temos menos abelhas para fazerem mais combinações de flores, menos árvores oferecendo deliciosas sombras e até os pássaros não conseguem ser ouvidos como antes.

Nossa vida fica cinza se só damos importância para o concreto, para a televisão, a smartphones, notebooks, jornais... Parar cinco minutos para perceber o quão maravilhoso o mundo é tornou se estranho. 


A Primavera anuncia um novo ciclo, muitas culturas enxergam como “nascimento”. 

Durante o equinócio de Primavera – quando a força do dia e da noite tornam-se iguais – é o momento perfeito para nos conectarmos à nossa própria natureza.

Parece sem sentido,no entanto muitos povos antigos celebravam os Festivais Solares. Esses eventos aconteciam em datas fixas, marcando os pontos chamados de solstícios e os equinócios. Nessa época, existia uma preocupação da relação da terra com o sol.

Várias tribos indígenas antigas, a enxergava sob a ótica da renovação:  preparavam-se para um novo ciclo, buscando o equilíbrio entre o masculino e o feminino em suas energias.

Eles saíam da introspecção do inverno e transitando para o florescimento e o despertar de seu espírito. É uma energia que ativa a criatividade, o otimismo, e a visão dos observadores aguçados. "Nossos antepassados respeitavam os momentos de Equinócios e Solstícios, pois sabiam que estes ciclos são importantes para a vitalidade de todos os seres que habitam a Terra."



A busca da luz e da força interior é entendida como a chance de semear mais esperança em nossas vidas. 
Vidas que são belas e super valiosas para contribuir com o ciclo energético da natureza. Não é à toa que este mês foi escolhido para o combate ao suicídio. 
Atualmente é cada vez mais comum tantas pessoas enfrentarem seus fantasmas psíquicos batizados dos mais variados nomes: depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade e tantos outros capazes de nos induzir a querer sumir desse mundo.




Como somos seres racionais não nos guiamos apenas pelos instintos carnais. Necessitamos de nos autoafirmar no mundo. Precisamos de bases filosóficas que nos deem sentido a nossa existência. Por isso eu digo que um dos exercícios mais libertadores e introspectivos que existe é a: contemplação da natureza. É uma forma de conectarmos a nossa energia a algo puro e capaz de nos fazer detox espiritual. Àqueles que sofrem é excelente para reconhecer processos de florescimento, pois acredite, também ajuda a renovar o nosso íntimo.

Sabe aquela sensação de leveza após fazer um passeio pelo parque ou até mesmo em paisagens estonteantes? É graças a troca de energias realizada naquele momento. Sensações como bem estar e ânimo. São mais que necessárias para nos impulsionar a enfrentar nossos problemas diários.



Continue acompanhando, agora o Blog fala sobre Arte, Qualidade de Vida e Espiritualidade.


Espero que tenham gostado!

Até a próxima


Fotos : Beto Moreira
Asus Zenfone Selfie 4 Pro

Referências:

https://www.personare.com.br/primavera-simboliza-ciclo-de-prosperidade-2-m2815
https://blog.fengshuilogico.com/2017/09/18/equinocio-de-primavera/
https://alquimiaoperativa.com/primavera/






sexta-feira, 8 de junho de 2018

Poliamor Parte I

O  amor é um dos sentimentos mais libertadores que existe. E como aqui no Blog Coisas Triviais estamos nessa vibe de abordar sobre as várias formas em que ele ocorre, que tal começarmos pelo Poliamor?

Vou indicar a você alguns filmes e séries trabalham este tema.

 Falar disso não é algo recente, em 1976 foi lançado o filme Dona Flor e Seus Dois Maridos





Na década de 40, Dona Flor (Sonia Braga),  é casada com o malandro Vadinho, que só quer saber de farras e jogatina nas boates da cidade. Devido a uma  vida de abusos e noites em claro acaba por acarretar sua morte. Logo ela se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade. Com saudades do antigo marido que apesar dos defeitos era um ótimo amante, acaba causando o retorno dele em espírito, que só ela vê. Isso deixa a mulher em dúvida sobre o que fazer com os dois maridos que passando a dividir até mesmo a mesma cama.

Baseado no livro de mesmo nome escrito por Jorge Amado(lançado em 1966), este filme é um dos grandes clássicos do cinema nacional, foi líder de bilheteria no Brasil durante 34 anos. Sendo imaginação ou não de Dona flor a verdade,  aqui temos o conceito do amor compartilhado, um formato já bem transgressor para época em que foi lançado, tanto o livro quanto filme. Em 2017 foi lançada mais uma versão estrelada por Juliana Paes.




Divertido, sensual, intenso e muito bem dirigido por Wood Allen, Vicky Cristina Barcelona (2008) conta a história de duas amigas, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina(Scarlett Johansson), que vão passar o verão em Barcelona. Juan Antonio, um pintor espanhol, faz uma proposta de sexo às duas e elas topam. O interessante dessa história é complexidade nos conceitos de Cristina, Vicky e Juan (Javier Bardem) e para completar ainda mais entra na história sua ex mulher Maria Elena (Penelope Cruz) com graves  problemas sentimentais. Vale muito a pena curtir essa salada de emoções vivida em um cenário bem elegante.



A Casa Sonho é uma série independente (Youtube) gravada no Rio de Janeiro e que tem como tema principal a cura gay e suas consequências na vida das pessoas. O ambiente é de personagens que morando numa mesma casa, dividindo assim seus conflitos pessoais. Temas como dificuldade de adoção por casais gays, racismo, homofobia, poliamor, transtorno bipolar, entre outros, são assuntos da história. Serão 08 episódios previstos! (texto adaptado do canal do Youtube)

Eu ainda não terminei esta Websérie, por isso não fiz minha própria sipnose (haha), já assisti a outras do Projeto Cais e é incrível ver o quanto eles evoluíram em questão qualidade, enquadramentos, roteiro, direção e atuação. Pessoal é muito importante apoiarmos projetos independentes nacionais, já não os vemos com tanta frequencia na tv e no cinema. Ela  entrou no post por um dos temas ser Poliamor. Assim que eu terminar de assistir falo mais dela para vocês.



Cidade Baixa traz a história de Deco (Lázaro Ramos) e Naldinho (Wagner Moura) que se conhecem desde garotos e ganham a vida fazendo fretes e aplicando pequenos golpes em um barco a vapor. Então, surge Karinna (Alice Braga) uma stripper que acaba fugindo com eles e desenvolvendo um tipo de relação a três. O filme foi muito elogiado no ano de lançamento(2005) e conta com atuações impecáveis, além de ter percorrido vários festivais pelo o mundo. Curti muito a intensidade e o realismo da obra.



Esta comédia sensual, Caramuru - A Invenção Do Brasil é tida também como um dos clássicos do cinema brasileiro.
No contexto de descobrimento do Brasil o português Diogo (Selton Mello), pintor que é contratado para ilustrar um mapa e, enganado pela sedutora Isabelle (Débora Bloch), acaba sendo punido com a deportação na caravela comandada por Vasco de Athayde (Luís Mello). A caravela naufraga, consegue chegar ao litoral brasileiro. Lá conhece a bela índia Paraguaçu (Camila Pitanga) com quem inicia um romance bem louco posteriormente, acontece a inclusão de outra índia: Moema (Deborah Secco), irmã de Paraguaçu.



A série Ela quer Tudo (Original Netflix) é baseada no filme de mesmo nome, dirigido por Spike Lee, em 1986. A nova versão é ambientada em Nova York e dirigida pelo mesmo diretor. Nola (DeWanda Wise) é uma artista plástica que corre atrás dos seus sonhos e cultiva as amizades. Decididamente independente, ela sente orgulho de não ser propriedade de ninguém. Nola se relaciona ao mesmo tempo com Greer Childs (Cleo Anthony), Jamie Overstreet (Lyriq Bent) e Mars Blackmon (Anthony Ramos). Essa série é bem mais profunda que parece pois trata da sexualidade da mulher negra de maneira muito libertadora e questiona conceitos como machismo, racismo e pressão social que elas sofrem. É incrível ver como a protagonista lida de forma segura com a sua Pansexualidade. Vale muito a pena ver.


Para não ficar muito longo, paramos por aqui. E aí? Comente abaixo:

Você tem mais filmes/series com temática de Poliamor para indicar? Você acha que hoje em dia existe mais liberdade para esse tipo de relacionamento? Já viu ou viveu histórias assim?

Você já pensou em ter um relacionamento poliamoroso? Tem curiosidade de saber como é? 

Gostaria muito de saber a opinião de vocês e esse post terá continuação, ok?


Agradeço pela a sua atenção


Até a próxima!



segunda-feira, 4 de junho de 2018

A Chegada | Você - Tim Maia

Tem coisa mais gostosa que esperar pelo encontro do seu namorado ou namorada? Aquela tensão, ansiedade, frio na barriga... Sensações que vivenciamos com muita facilidade quando somos jovens, enquanto ainda o amor é algo recente e queremos comer vorazmente cada fatia deste bolo.

Mas e depois que os anos se passam?

Depois que o encanto inicial acaba, ainda é possível resgatar essa vivência? Essa sensação é apenas uma fase ou é possível ser renovada com o passar dos anos?

Aquela chata despedida que te causa um aperto no peito e parece que parte de ti foi arrancada a força. 


Depois do casamento, o distanciamento ainda gera aquele vazio ou alívio (rsrsrs)?

Para ilustrar esse post eu trouxe uma memorável canção de Tim Maia


Veja só essa versão do cantor Zéis (clique aqui para conhecer seu canal no Youtube)



Comente abaixo o que você pensa desse assunto, ainda é possível resgatar essa sensação? Ou é apenas uma fase? Caso ache possível, deixe as suas dicas. :)

Até a próxima pessoal :)



domingo, 3 de junho de 2018

Sejam vindo(a)s ao mês do amor



Em meio a tantos dramas, protestos, mazelas, dificuldades, crise econômica, crise psicológica, pobreza, falta de incentivo cultural, desigualdade social, desemprego, violência, criminalidade, saúde, poluição, CORRUPÇÃO... ufaa

Ainda sobra tempo para falar sobre o amor?

O Blog/Vlog decidiu dedicar este mês para falar sobre várias formas de amor, como lidamos com tantos problemas e ainda assim reservamos o nosso cérebro para liberar algumas doses de oxitocina.

Espero que vocês gostem :)

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

50 Tons... De quê?


E aí pessoal? Tudo bem com vocês? Comigo, tudo ótimo!


Este ano chegamos na reta final de uma das trilogias que mais fez sucesso nos últimos anos. Polêmicas a parte sabemos que a obra tem seus problemas por isso, o foco do vídeo de hoje é falar sobre o que 50 Tons pode deixa de ensinamento para nossas vidas e comentar sobre a questão da submissão feminina: até que ponto ela é saudável?




Veja o post que fiz há 4 anos resenhando o primeiro filme e livro da obra e note como minha opinião evoluiu clicando aqui.



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Viva, A Vida É Uma Festa & O Rei Do Show | Indicando Musicais


E aí pessoal? Tudo bem com vocês? Comigo, tudo ótimo!
Hoje estou passando para indicar 2 musicais, ótimos para serem assistidos em família. Deem uma olhada nas histórias e nas cenas que eu tenho certeza que irão gostar.



quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Repostagem - Dica de Livro Para Pessoas Introvertidas: O Poder Dos Quietos, Susan Cain


E  ai pessoal? Tudo bem com vocês? Comigo, tudo ótimo!

Nessa repostagem eu indico novamente uma obra que vivo relendo, porque em cada leitura acabo aprendendo algo novo. Abaixo, deixo um vídeo falando um pouco sobre esse livro. 



Se você quiser saber um pouco mais sobre ele, acesse o link da primeira postagem clicando aqui

Se você gostou do vídeo, dê uma curtida, ative o sininho e não deixe de se inscrever no canal.


Até a próxima!


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Resenha: Me Chame pelo Seu Nome

E aí pessoal? 
           
                                  Tudo bem com vocês?

Comigo tudo ótimo!


Quem acompanha os lançamentos cinematográficos com frequência sabe que no começo de todo ano a imprensa começa gerar um frisson  em cima dos favoritos a vencer o Oscar.

Desde o final do ano passado venho percebido um grande reboliço na internet em torno do "Me Chame pelo Seu Nome", principalmente por ter percorrido muitos festivais e ter sido bem recepcionado pelos críticos especializados. Ele chegou no Brasil só 18 de Janeiro e logo corri para assisti-lo. 


Enredo




Oliver (Armie Hammer) é um estudante de pós-graduação escolhido para passar as férias ajudando o pai de Elio (Timothée Chalamet) numa pesquisa relacionada a esculturas masculinas da cultura greco-romana. Já é tradição para eles hospedarem um pós-graduando naquele charmoso e bucólico cenário italiano.







O começo da interação entre Oliver e Elio é lenta e focada na exploração de suas habilidades. Os dois personagens são extremamente inteligentes, como ali é um ambiente regado de informações acadêmicas, pode-se perceber até um tom arrogância em seus primeiros diálogos.






Oliver com 24 anos possui uma bagagem intelectual grande e é forte na emissão de suas opiniões. Ele é muito bonito, seguro de si e esbanja um charme natural por onde passa. Nitidamente ele é o cara que sabe aproveitar o momento que vive. 







Elio com 17,  tem um talento grandioso para compor e escrever suas músicas, além de ser um excelente instrumentista. Também é bonito, mas age de maneira mais desleixada sem medo de se entregar as sensações. Ele  é encarregado de apresentar a pacata localidade ao Oliver, provavelmente como isso é feito todos os anos, acaba se tornando mais um tédio para ele.

Aos poucos, Elio nota os gestos, posturas e a forma segura como Oliver se porta,  Como eles ficam juntos boa parte do tempo e inclusive, dividem o quarto, um vínculo começa a nascer ali.

O diretor Luca Guadagnino trata de desenvolver essa relação de maneira cuidadosa e complexa. Pois o Elio vive um momento de explorar a sua sexualidade, ao mesmo tempo que ele se envolve com uma garota, nasce um tesão pelo Oliver. 

A Poesia

Como você viu, não se trata de uma trama inovadora pois eu acredito que você já deve ter visto esse conceito em algum lugar. O que torna esse filme tão poético é forma como ele é contado. Sem pressa, apresentando elementos que serão utilizados futuramente. Compõe a ambientação do lugar e da época (anos 80) de maneira sutil, nos fazendo viver aquele momento.

Uma câmera parada, preguiçosa, que em muitas vezes continua na cena após os personagens saírem, enfatizando a sensação de férias, descanso e calmaria.

A trilha sonora acompanha a confusão de  sentimentos do Elio, expondo um piano estridente e entrando em contrapartida com o local calmo. Em alguns momentos você se depara com disco dos anos 80 em festas e reuniões. Em outro, com uma trilha Indie que ajuda a narrar o teor especial das cenas.

O roteiro segue carga dramática do livro. Em determinados momentos os diálogos se tornam o grande foco da cena trazendo toda  o impacto necessário para o momento.

A fotografia de Sayumbhu Mukdeeprom é ponto que achei mais forte do filme. A composição das imagens enchem os olhos com tamanha elegância. Os atores são enquadrados de maneira a explicar suas emoções e trazer sequências lindíssimas. 





O romance não seria o mesmo sem as interpretações fantásticas de todos. É uma mistura de linguagem corporal com diálogos fortes, trocas de olhares, gestos e até mesmo o silêncio é utilizado de maneira eficiente.

Os atores que fazem os pais de Elio (Michael Stubarg e Amira Casar) trazem fortes interpretações pautadas na sutileza. Eles sabem da situação que o filho vive e o apoiam o tempo todo. Chegando até a sofrerem junto com ele por entender suas dificuldades e anseios. Ao mesmo tempo sempre discretos e nada invasivos. Tudo isso é contribuição do ambiente de pesquisa liberal e moderno para o seu tempo. Pois, nos anos 80 ocorreram muitas lutas relacionadas a diversas causas e também foi uma época de celebração da liberdade sexual.




Não podemos deixar de falar que os principais dão um show de atuação. Armie Hammer Timothée Chalamet estão seguros em suas posições trazendo consigo muita verdade para a história. Se não fosse essa química incrível, não veríamos tanto realismo na construção dessa passagem. 






Aqui está o vídeo onde eu resumo as minhas impressões. Aproveite e já siga o canal do blog

, o canal acabou de nascer e precisa da sua colaboração para melhorar cada vez mais. Ative o sininho para receber as novidades e fazer parte de nossas discussões. Não esqueça de curtir a nossa página do facebook.






Espero que você  gostem,

Até a próxima pessoal.