quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

E você? Viveu?


Hoje é dia 07 de Janeiro de 2015 ops, 2016! Ainda não me acostumei com esse novo dígito. Eu não me culpo por isso. Aliás, quem de nós já se acostumou com ele? O ano é novo, mas mente ainda é de 2015. 

Sim, um novo ciclo se iniciou mas eu confesso que não me preparei para ele. Meu dezembro foi basicamente o mês em que escolhi comemorar as vitórias daquele ano - "daquele" parece tão distante né? Só faz 7 dias que ano encerrou (tenho fascínio por este número) e eu não tive tempo de me renovar, de mudar. Será que nós devemos mudar a partir da meia noite? Temos que ser uma nova pessoa assim que nosso calendário encerra? E o que fazemos com os planos que não conseguimos cumprir? 

Estou feliz por ainda me importar com 2015, se não fosse por ele eu não estaria aqui. 2016 existe nas agendas, nos celulares, nos computadores, nos calendários... Porém  não está completamente formado em mim. Foi apenas fecundado. Ele vai se construir com os erros, acertos, crises, derrotas e vitórias dos anos anteriores.

Por isso, hoje eu simplesmente me sinto no direito de continuar de onde parei. Por que não dar continuidade as mesmas ideias, aos mesmos planos, projetos... Não é pecado usar as mesmas roupas, andar no mesmo carro, viver na mesma cidade, manter mesmo layout do blog... Há espaço para o novo sim, mas não preciso apagar o que é antigo. A existência do novo só tem sentido com a do velho.




E aí? Vai uma música?




 

I lived
Eu vivi

One Republic



Fonte da imagem AQUI



Espero que quando você der aquele salto
Você não sinta a queda
Espero que quando a água subir
Você construa um muro
Espero que quando a multidão gritar
Gritem o seu nome
Espero que se todo mundo correr
Você escolha ficar


Espero que você se apaixone
E que se machuque muito
O único jeito de saber
É se doando por inteiro
E eu espero que você não sofra
Mas sinta a dor
Espero que quando o momento chegar

Você diga


Eu, eu, eu
Eu fiz de tudo
Eu, eu, eu
Eu fiz de tudo
Eu aproveitei cada segundo que este mundo poderia me dar
Eu vi tantos lugares, as coisas que eu fiz
Sim, com todos os ossos quebrados
Eu juro que eu vivi


Espero que você gaste seus dias
E que eles lhe acrescentem
E quando o sol se pôr
Espero que você levante o seu copo
Oh, oh oh
Eu gostaria de poder testemunhar
Toda sua alegria
E toda a sua dor
Mas até que o meu momento chegue
Eu vou dizer


Viva 2016 e obrigado 2015 por existir!

4 comentários:

  1. Olá Beto

    Queria dizer que gostei muito do seu texto, principalmente do trecho que diz: "Há espaço para o novo sim, mas não preciso apagar o que é antigo. A existência do novo só tem sentido com a do velho."

    E que a música que você escolheu para dar enfase ao seu texto, também é muito boa. A letra da música traz uma mensagem muito legal sobre aproveitar a vida.

    Bjss

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  2. Hoje você está inspirado! Adorei o texto e a música. Isso é uma grande realidade: a noção de tempo, de antes e de depois, vem de papéis, máquinas, mas o que está dentro de nós é o que importa. Eu me programei para 2016, mas peguei alguns objetivos que não consegui atingir em 2015 e os peguei como meta (continuei tendo-os como meta, na verdade).

    A letra da música é muito legal, e eu consegui entender quase tudo sem ler a tradução. See you latter!

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  3. Menino do sorriso doce,
    Eu sempre pedia para que o novo ano me surpreendesse.. eu não gostei do meu 2015 aconteceram tantas coisas como por exemplo: o dia que descobri que não poderia ter filhos, o dia que meu namorado escolheu SP para morar e trabalhar, o dia que descobri que os poucos amigos que eu tinha não me consideravam meus amigos.. espero que este 2016 não me venha com surpresas..

    Belíssimo texto, :) e desculpe o desabafo. x)

    Um beijo,

    http://alicetwins.blogspot.com.br

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  4. Olá, tudo bem?

    Adorei a crônica/texto. Sempre esperamos que o novo ano nos surpreenda, mas o que realmente devemos esperar é mudanças vindas de nós mesmos, afinal, ficar no mesmo lugar e ficar mantendo a mesma rotina não vai mudar nada.
    Enfim, a mudança tem que ao menos começar de nós mesmos.

    Até mais. http://realidadecaotica.blogspot.com.br/

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