segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Especial Mês dos Pais # Todo Mundo Odeia o Chris: Um Olhar Sobre Família, Cultura e Memória

Fonte da foto:Exame

        O Dia dos Pais é uma data que nos leva a refletir sobre a figura paterna em nossas vidas. Mais do que presentes ou comemorações comerciais, esse momento é uma oportunidade de pensar em laços, responsabilidades e no papel do pai dentro da família. O dia já passou mas como ainda estamos no mês dos pais, vale a pena falar um pouco sobre esta comédia que marcou e ainda marca gerações. A série tem fãs brasileiros muito fiéis e frequentemente seu elenco vem visitar o Brasil.  Para falar disso de maneira leve, mas também profunda, é interessante relacionar essa data a uma das séries mais queridas do público brasileiro: Todo Mundo Odeia o Chris.


        A série, que estreou em 2005 e foi exibida até 2009, continua sendo um sucesso em reprises na televisão. Baseada nas memórias de infância e adolescência do comediante Chris Rock, a produção mistura humor, crítica social e afetividade. E quando pensamos no Dia dos Pais, é impossível não lembrar de Julius, interpretado por Terry Crews, que se tornou um dos pais mais icônicos da cultura televisiva.


A inspiração do autor



Fonte: Catraca Livre


        Chris Rock cresceu no bairro do Brooklyn, em Nova York, nos anos 1970 e 1980. Sua infância foi marcada por dificuldades financeiras, preconceito racial e situações familiares intensas. Na série, ele recria essas experiências com humor, mas sem deixar de lado os problemas reais. Julius, seu pai, é um reflexo disso.



Fonte da imagem: insta @chrissinceroh




        Na vida real, o pai de Chris se chamava Julius Rock. Ele trabalhava em mais de um emprego para sustentar a família e era conhecido pela disciplina e pelo esforço. O próprio comediante já declarou que se inspirou nesse modelo para construir a versão televisiva do pai, acrescentando exageros e piadas, mas sem perder a essência de um homem que fazia o possível para dar dignidade à sua família.


        O Dia dos Pais, nesse sentido, ganha outra dimensão quando pensamos em Julius. Ele não representa apenas a figura paterna tradicional, mas também o pai negro americano que enfrenta barreiras econômicas e sociais, e ainda assim consegue ser presença, guia e força para seus filhos.


 Curiosidades sobre os atores


        A série Todo Mundo Odeia o Chris trouxe ao público um elenco talentoso e diverso. Muitas curiosidades ajudam a entender por que esses personagens conquistaram tanto carinho.


        Terry Crews (Julius): Antes de se tornar ator, ele foi jogador de futebol americano na NFL. Sua trajetória é um exemplo de reinvenção. Além disso, Crews é ativista contra o racismo e defensor de pautas sociais, mostrando que o espírito batalhador de Julius não ficou apenas na ficção.


Fonte da imagem: Recreio



        Tichina Arnold (Rochelle): A mãe de Chris, Rochelle, é inspirada diretamente na mãe verdadeira de Chris Rock, Rosalie. Tichina trouxe humor e força à personagem, equilibrando momentos de explosão e afeto. Na vida real, a atriz também é cantora e já fez parte de corais gospel.


Fonte da imagem: Revista Rowlling Stone Brasil



Tyler James Williams (Chris): O ator que viveu Chris começou muito cedo e hoje continua trabalhando em produções de sucesso. Em 2023, ele ganhou o Globo de Ouro por sua atuação na série "Abbott Elementary". Muitos fãs lembram dele como o jovem Chris, mas sua carreira foi além daquele papel.



Fonte: O Globo


Tequan Richmond (Drew): O irmão de Chris na série, Drew, é mais alto e mais popular, o que cria situações cômicas. Fora das telas, Tequan também trabalhou como modelo e participou de outras produções.



Fonte: Hollywood Melanin (Página do Facebook)



Imani Hakim (Tonya): A caçula da família, que sempre causava problemas para Chris, foi interpretada por Imani. Depois da série, ela continuou atuando e também se dedicou a projetos sociais.


Fonte: Vi React - Jesus e Amor (Canal do Youtube)

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=00ezrND9zwQ





        Esses atores ajudaram a construir uma narrativa que, embora situada em Nova York, encontrou eco em famílias do mundo todo.


Relação com a literatura


        Todo Mundo Odeia o Chris  pode ser visto como uma narrativa literária adaptada para a televisão. Ela se estrutura em episódios que funcionam como pequenos contos sobre a vida no Brooklyn. Cada história traz começo, meio e fim, mas sempre deixa uma reflexão maior.


        Além disso, a série pode ser associada ao gênero da autobiografia. Chris Rock usa suas memórias como material criativo, transformando lembranças dolorosas em humor crítico. Esse recurso também é encontrado na literatura, em autores que escrevem sobre si mesmos para dar voz a um grupo social mais amplo.


        Você sabia que "Todo Mundo Odeia o Chris" é fruto de uma escrita terapêutica do próprio Chris Rock?


        Outro ponto é a presença do narrador. O próprio Chris Rock narra os episódios com comentários irônicos e observações sobre as situações. Esse recurso lembra a técnica literária do narrador-protagonista, que guia o leitor (ou o espectador) pelo universo da obra.


Cultura afro e representatividade



Fonte da imagem: Negrê



        Um dos grandes méritos da série é colocar a cultura afro-americana no centro da narrativa. Os personagens não são estereótipos vazios, mas representações humanas, com falhas, virtudes e complexidade.


        Julius é um retrato do pai negro trabalhador, que enfrenta o racismo estrutural e, ainda assim, mantém a dignidade e o compromisso com a família. Rochelle, por sua vez, mostra a força das mulheres negras que equilibram casa, filhos e vida social. Chris vive o desafio de crescer em um ambiente hostil, onde precisa se provar o tempo todo.



Fonte da imagem: Mundo Negro



        Esse aspecto conecta a série à realidade de muitas famílias negras no Brasil. O racismo, as dificuldades econômicas e a luta por reconhecimento são temas comuns em diferentes contextos. Assistir à série, portanto, não é apenas entretenimento, mas também um ato de identificação e valorização cultural.


        Além disso, a série abre espaço para o debate sobre paternidade responsável e presença afetiva. Julius não era perfeito, mas se esforçava para ensinar valores aos filhos. Em uma sociedade que historicamente marginalizou os pais negros, essa representação é simbólica e necessária.


        O Dia dos Pais, ao ser pensado sob a ótica da série, mostra que amor e cuidado podem se manifestar de diferentes formas. Nem sempre o pai será afetuoso em palavras, mas pode ser firme em atitudes. Julius representa exatamente isso: alguém que, com todos os seus defeitos, deu o melhor que tinha para a família. Esse tipo de paternidade pode não parecer romântica, mas é sólida, concreta e transformadora.


        Também é importante lembrar que Julius não é o único responsável pela educação dos filhos. Rochelle, sua esposa, complementa esse papel. A série mostra, assim, a importância da parceria dentro da família. O Dia dos Pais não deve ser visto apenas como celebração do provedor, mas também como valorização da figura que, ao lado da mãe, divide as responsabilidades. Isso nos leva a refletir sobre como a paternidade pode ser exercida de maneira mais equilibrada, sem cair em estereótipos de rigidez ou ausência.


        Outro ponto que merece destaque é como Julius se torna referência para além do universo de Chris. No Brasil, por exemplo, o personagem é lembrado com carinho e virou até meme. Quantas vezes não repetimos “meu marido tem dois empregos” ou “isso é 49 centavos jogados fora”? Por trás da brincadeira, existe identificação. Muitas famílias brasileiras, assim como as da série, enfrentam dificuldades financeiras e reconhecem no personagem a luta diária para manter o lar de pé. Isso reforça como o humor pode aproximar culturas e criar pontes de empatia.


        O legado de Julius também dialoga com a literatura, especialmente com narrativas que mostram pais duros, mas amorosos. Personagens literários muitas vezes não expressam sentimentos de maneira explícita, mas revelam seu amor no esforço e no sacrifício. Julius se encaixa nessa tradição. Ele é quase um “herói cotidiano”, um homem comum que, dentro de suas limitações, busca deixar para os filhos algo maior do que bens materiais: a capacidade de enfrentar a vida.


        Ao refletirmos sobre o Dia dos Pais a partir de Julius, percebemos que a celebração vai muito além de presentes. Trata-se de reconhecer histórias de luta, de resiliência e de compromisso. Muitos pais, assim como Julius, não tiveram modelos afetivos em suas próprias infâncias, mas se esforçaram para ser melhores para seus filhos. Essa transformação é parte da grandeza da paternidade.


        A série também nos lembra de que não existe pai perfeito. Julius erra, se irrita, exagera e, às vezes, não compreende os filhos. Mas isso não diminui sua importância. Ao contrário, o torna humano. E talvez essa seja a mensagem mais forte: ser pai não é ser impecável, mas estar presente, assumir responsabilidades e amar, ainda que de formas diferentes daquelas idealizadas.


        Em um mundo em que muitos ainda associam masculinidade apenas à força física ou ao poder, Julius mostra outra possibilidade: a masculinidade do cuidado. Ele protege, ensina e dá exemplo. Esse modelo é essencial para repensar o que significa ser homem e ser pai. No Dia dos Pais, refletir sobre isso é uma forma de valorizar não só a figura paterna, mas também a evolução das relações familiares.


Conclusão


        Todo Mundo Odeia o Chris é mais do que uma comédia de sucesso. É um retrato da vida de um garoto negro nos Estados Unidos, inspirado nas memórias de Chris Rock e construído com talento por um elenco marcante. Ao falar de paternidade, a série nos lembra da importância dos pais que, mesmo diante das dificuldades, escolhem estar presentes e lutar pelos filhos.


        Neste Mês dos Pais, a lição de Julius continua atual. Ser pai é mais do que sustentar. É ensinar, orientar e deixar um legado de valores. A série, ao transformar a vida real em narrativa, mostra que mesmo entre risadas, existe sempre espaço para refletir sobre amor, família e cultura. Julius se tornou símbolo de que a verdadeira grandeza da paternidade está nos pequenos gestos diários, na disciplina transmitida e no cuidado constante.

        Não acabamos por aqui! Voltaremos a falar sobre esta série incrível.

       Desejo um Feliz Mês dos Pais e este artigo custou apenas o seu tempo, sua energia elétrica, internet, disposição e a sua colaboração.

        Estejam em paz e até mais!


Weberton Moreira.


Fontes: 

Rock, Chris. Rock This!. Hyperion, 1997. (Livro autobiográfico de Chris Rock que traz elementos de sua infância e juventude, servindo de base para a série).

IMDb. “Everybody Hates Chris (2005–2009).” IMDb.

The Guardian. “Chris Rock: My Dad Was Tough but He Prepared Me for Life.” Entrevista, 2014.

Terry Crews – Biografia oficial. Terry Crews Official Website.

Golden Globes. “Tyler James Williams Wins Best Supporting Actor for Abbott Elementary.” Golden Globes.

Essence Magazine. “Tichina Arnold Reflects on Rochelle and Black Motherhood.” 2020.Cultura afro e representatividade

hooks, bell. Ain’t I a Woman? Black Women and Feminism. South End Press, 1981.

Collins, Patricia Hill. Black Feminist Thought. Routledge, 2000.

Universidade de São Paulo. “Representações da família negra em produtos culturais.” Artigo acadêmico, 2018.

Genette, Gérard. Narrative Discourse: An Essay in Method. Cornell University Press, 1980.

Bakhtin, Mikhail. A Estética da Criação Verbal. Martins Fontes, 2003.


terça-feira, 25 de março de 2025

De Desabafos a Literatura

"Não existe maior agonia do que guardar dentro de si uma história não contada."

— Maya Angelou


Todos nós temos histórias que não contamos a ninguém — sejam segredos, traumas, fantasias ou até atitudes das quais não nos orgulhamos. O ato de externalizar sentimentos é essencial. Como se diz de forma popular, nos “descarregamos” de emoções reprimidas. No entanto, nem sempre temos a coragem de contar ou alguém de confiança a quem recorrer. Nesses momentos, a escrita se torna uma alternativa valiosa.


Muitos escolhem outras formas de expressão como o desenho, a dança ou a música, pois todos nós possuímos inteligência artística. E é um erro pensar que isso é exclusivo de quem vive disso profissionalmente.


Na história, tivemos escritores corajosos que não se limitaram a criar romances, mas também transformaram suas experiências em ensinamentos para seu público.


Na Universidade Federal de Uberlândia, Ludoana Pousa Corrêa de Paiva e Emerson Fernando Rasera realizaram uma pesquisa que abordou o impacto terapêutico da escrita pelos pacientes. Nesse estudo, os pacientes escreviam cartas, permitindo aos terapeutas conhecerem suas histórias de maneira mais profunda, complementando as sessões de terapia.


"As cartas terapêuticas também auxiliam o terapeuta a entrar no mundo do protagonista, proporcionando um contexto de colaboração, e a criar novas ideias e soluções. Quando o terapeuta usa nomenclaturas diagnósticas, há uma tendência de ver as pessoas sob uma ótica de déficit. Já com a escrita das cartas, cria-se um espaço de reflexão que legitima mudanças e transforma evoluções patológicas em um processo positivo."

— Freeman et al. (2001), citado por Rombach (2003).


A escrita, seja acompanhada por um profissional de saúde mental ou praticada de forma autônoma, ajuda a equilibrar as emoções, organizar os pensamentos e materializar situações que, muitas vezes, ficam confusas na mente.


Quando escrevemos com frequência, nosso cérebro começa a operar de maneira mais criativa. O ato de escrever estimula a geração de ideias e pensamentos com mais fluidez. Feito de maneira atenta e sem pressa, esse processo permite que nos concentremos na criação, sem a preocupação excessiva com o resultado. Quanto mais praticamos, mais fácil se torna gerar novas ideias e soluções criativas.


"Muitas pessoas criativas, como artistas, escritores e inventores, utilizam diários como ferramentas para explorar suas ideias. Escritores famosos como Virginia Woolf e Franz Kafka escreviam regularmente para desenvolver suas reflexões e ideias. O diário também serve para artistas registrarem seus pensamentos, rascunhos e experiências, que podem se transformar em futuras obras de arte. Ele oferece a liberdade de experimentar e explorar novas possibilidades sem o medo do julgamento."

— Saulo Evosky


Alguns exemplos notáveis:

Sylvia Plath – A Redoma de Vidro: Baseado em suas próprias experiências e diários, o livro mistura realidade e ficção para retratar a depressão e a alienação feminina.

Franz Kafka – Diários: Embora não tenha transformado diretamente seus diários em romances, suas anotações influenciaram profundamente sua literatura.

Anaïs Nin – Diários e Henry & June: Seus diários abordam autodescoberta, sexualidade e literatura, mesclando confissões e reflexões filosóficas.

Marcus Aurelius – Meditações: Originalmente escrito como um diário pessoal de reflexões filosóficas, tornou-se um clássico da autoajuda e do estoicismo.

Elizabeth Gilbert – Comer, Rezar, Amar: Embora seja uma autobiografia, o livro tem raízes nos diários da autora durante suas viagens de autodescoberta.

João Silvério Trevisan – Devassos no Paraíso: Uma investigação histórica sobre a homossexualidade no Brasil que também inclui memórias e relatos pessoais, funcionando quase como um diário sobre a vivência LGBTQ+ no país.

Virginia Woolf – Diários e Orlando: Seus diários revelam sua luta contra a depressão, suas reflexões sobre a escrita e sua visão sobre o mundo. O romance Orlando é inspirado na sua relação com Vita Sackville-West e aborda a fluidez de gênero e sexualidade.


"Posso sacudir tudo para fora de mim ao escrever; minhas tristezas desaparecem, minha coragem renasce. Mas, e isso é a grande questão, conseguirei algum dia escrever algo importante? Conquistarei algum dia ser jornalista ou escritora?"

— O Diário de Anne Frank

Anne Frank usou a escrita para aliviar sua angústia e compreender suas emoções, mostrando como o ato de escrever pode ser um refúgio e uma ferramenta poderosa de autodescoberta.


Maya Angelou – Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola

"Existe uma dor no coração que nunca pode ser curada, mas podemos contar nossa história e, ao fazer isso, encontrar um pouco de alívio."

Maya Angelou narra sua infância e juventude como uma menina negra nos Estados Unidos segregacionistas. A escrita foi sua maneira de superar traumas e construir sua voz como autora e ativista.


Carolina Maria de Jesus – Quarto de Despejo

"O meu sonho era viver num palacete cheio de criados. Mas eu nasci no meio da fome e do desespero."

Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra da favela, usou a escrita como resistência, registrando a dura realidade da pobreza. Seus diários, escritos entre tarefas domésticas e coleta de lixo, se tornaram um livro fundamental da literatura brasileira.


Quais mudanças a escrita de um diário traz para as nossas vidas?


Escrever em um diário não é apenas um hábito passageiro. É um processo que oferece benefícios profundos para a mente e para a criatividade. Com o tempo, você perceberá como essa prática simples ajuda a organizar ideias e encontrar novas soluções para desafios do dia a dia.

Ao colocar seus pensamentos no papel, você consegue enxergar as situações com mais clareza. A escrita diária funciona como um espaço seguro para refletir sobre sentimentos, planejar ações e buscar novas perspectivas. Isso traz mais confiança nas decisões e deixa a mente mais leve e organizada.

Assim como qualquer habilidade, a escrita melhora com a prática. Seu diário se torna um reflexo do seu crescimento pessoal e criativo. Com o tempo, você escreverá com mais fluidez, explorará ideias mais profundas e expressará seus pensamentos com mais confiança. Além disso, pode revisitar entradas antigas e perceber o quanto evoluiu.

Essa evolução não fica restrita à escrita; ela também impacta outras áreas da vida, seja no trabalho, nos estudos ou em projetos pessoais.

Muitas pessoas que adotam o hábito de escrever relatam transformações significativas. Algumas notam um aumento na criatividade, outras sentem mais bem-estar emocional e algumas descobrem novas formas de se expressar. O diário se torna um espaço de autoconhecimento, onde você pode acompanhar sua jornada e reconhecer seu crescimento ao longo do tempo.


Algumas práticas complementares:


Meditação e Mindfulness: Esvaziar a mente antes de escrever ajuda a focar no que realmente importa, tornando o processo mais autêntico e significativo.

Leitura como inspiração: Absorver novas histórias e ideias pode trazer insights valiosos para seus escritos. Ler um bom livro ou até pequenos textos pode alimentar sua criatividade.

Atividade física: Movimentar o corpo também movimenta a mente. Caminhadas, dança ou qualquer outra atividade física ajudam a desbloquear pensamentos e gerar novas ideias.

Assim, a escrita não precisa ser perfeita ou seguir regras. O importante é ser sincero e constante. Com o tempo, você perceberá como essa prática o ajuda a encontrar mais equilíbrio, a se expressar melhor e a enxergar a vida com outros olhos.

Já pensou em começar hoje? Pegue um caderno, pois à mão é a melhor forma de deixar o fluxo de ideias fluir. Esse é um passo importante para tornar a escrita parte do seu dia a dia. Você pode se surpreender com o impacto positivo que um simples diário pode ter na sua vida.


Se quiser uma referência, estou postando um capítulo do livro “Não me ensinaram a dizer adeus, mas tive que aprender...” no Wattpad. Lá, relato como lido com o luto de maneira leve e verdadeira. Porém, cuidado: caso esteja muito sensível, opte por lê-lo em um momento mais fortalecido, pois pode haver gatilhos.




Link do livro no Wattpad: 

https://www.wattpad.com/1515435351-n%C3%A3o-me-ensinaram-a-dizer-adeus-mas-tive-que



Referências:

https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652012000100013


https://paineldeideias.com/como-usar-o-diario-para-organizar-seus-pensamentos-e-melhorar-sua-criatividade/

domingo, 7 de março de 2021

A cidade invisível torna o folclore visível


 

Existem obras de fantasia que são inesquecíveis durante a infância. Deuses, bruxos, vampiros, animais falantes, super-heróis... há uma gama imensa de possibilidades disponíveis no mercado literário e audiovisual.

Os brasileiros são consumidores vorazes dessas obras, o que demonstram ser um atrativo para as grandes produtoras de filmes, editoras de livros e quadrinhos traduzirem e venderem seus produtos no país. Por exemplo, a saga Harry Potter de livros e filmes completou, ano passado, 20 anos no Brasil, e tem se renovado a mais uma geração. Seguindo esta mesma lógica, há exemplos como: O Senhor dos Anéis, Crônicas de Gelo e Fogo, Jogos Vorazes, Crepúsculo, Saga Os Vingadores, Saga X-men, entre outros.

Acredita-se que as histórias de ficção/fantasia internacionais ocupam um espaço tão grande no cenário nacional que as histórias nacionais acabam sendo ofuscadas por elas.

No entanto, em meio a tantos produtos internacionais surge uma série de investigação baseada na cultura nacional que está se destacando na plataforma Netflix: Cidade Invisível.





A história foi criada pelos escritores Raphael Draccon e Carolina Munhóz. Ela começa com uma queimada em uma floresta localizada ao lado da Vila Toré, uma comunidade de pescadores, no Rio de Janeiro. O acontecimento começa a ser investigado pelo policial ambiental Eric (Marco Pigossi) e sua parceira Márcia (Áurea Maranhão). Ocorre que a sua esposa, Gabriela (Julia Konrad), uma antropóloga que lutava para transformar a região em área de proteção ambiental, morre no incidente. Com a sua filha Luna (Manu Dieguez) para criar, ele se adentra na investigação e acaba conhecendo um misterioso mundo de lendas do folclore brasileiro.

A série instigante prende o telespectador do começo ao fim, tendo um roteiro bem consistente. Ágil, ela já resolve o arco em poucos episódios, deixando uma brecha para a segunda temporada. Marco Pigossi entrega um protagonista carismático e cheio de faces, sendo corajoso e frágil ao mesmo tempo. O elenco coleciona excelentes atuações de Alessandra Negrini, José Dumont e Fábio Lago. Vale citar que a fotografia, a trilha sonora e os efeitos especiais são de altíssima qualidade.

É importante ressaltar que essa série traz consigo a importância da valorização do folclore nacional. “O folk-lore, termo designado por William John Thoms, tem como significância o entender processos de cultura do conhecimento de um povo, levando em conta a perspectiva de Megale (2003, p. 11), “[...] folk, significando povo, e lore, que quer dizer conhecimento ou ciência. Portanto, o folclore pode ser definido como ciência que estuda todas as manifestações do saber popular”.




Pode se dizer que a série não traz consigo somente histórias, como também um conjunto de resgastes históricos importantes para que a atual geração perceba fontes de parte de suas raízes. Esses conhecimentos precisam ser estimulados na escola, pois permanecem vivos com a passagem do tempo. É um dos modos de entender a evolução e os aspectos culturais que constituem o Brasil.

Um povo sem folclore, é um povo sem cultura. Sem identidade. Ele cria um entendimento para as festas, comidas, hábitos e crendices.

Visto que cada vez mais jovens têm criado contas na gigante do streaming Netflix, o impacto dessa série gera um intercâmbio de saber em várias partes do Brasil, levando as lendas populares para o conhecimento das novas gerações. O traço da oralidade que é exercido pela contação dessa mitologia é substituído pela linguagem televisiva de série. Criando-se um arco narrativo dramático englobando temas atuais como: preservação ambiental, problemas institucionais do dia a dia do policial ambiental, conservação de valores e tradições culturais e, economia popular versus capitalismo selvagem das grandes empresas.

Além disso, as manifestações folclóricas são bens nacionais tão importantes que compõem o patrimônio estrutural do país, e por isso são protegidos por lei.

Segundo o advogado Antônio Silveira Ribeiro dos Santos: “Tratam-se assim de bens imateriais difusos de uso comum do povo que podem e devem ser protegidos principalmente pela ação civil pública (Lei 7.347/85), constituindo-se em dos nossos mais ricos patrimônios, de maneira que deve ter a atenção do poder público e da coletividade para que seja preservado, cultuado e respeitado, bem como deve ser protegido judicialmente se preciso.”

A Netflix tem enxergado um promissor mercado de séries brasileiras e anunciou que irá investir 350 milhões de reais na produção de novos conteúdos. Isso aumentará muito as opções de séries e filmes nacionais que já estão crescendo constantemente.

Após terem sido elencados a importância da valorização do saber popular nas produções audiovisuais, o que se espera é que esses trabalhos sejam cada vez mais divulgados e aplaudidos. Pois assim as produtoras percebem o seu potencial lucrativo e a cultura nacional torna-se tão valorizada quanto a que é importada de outros países.




Confira o trailer da série:











O ENSINO DO FOLCLORE NAS ESCOLAS: A PERSPECTIVA DE DOCENTES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Fábio Kravec Gonçalves1 - UNESPAR Edilene Hatschbach Graupmann2 – UNESPAR https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/25878_13431.pdf

Crítica: “Cidade Invisível”, Netflix Bruno Giacobbo https://diariodorio.com/critica-cidade-invisivel-netflix/

7 sagas de filmes para você maratonar durante a quarentena:

Wellington Ricelli https://poltronanerd.com.br/filmes/7-sagas-de-filmes-para-voce-maratonar-95773

34 provas de que “Harry Potter” mudou o mundo para sempre

Gisele Hirata: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/34-provas-de-que-harry-potter-mudou-o-mundo-para-sempre/ https://super.abril.com.br/mundo-estranho/34-provas-de-que-harry-potter-mudou-o-mundo-para-sempre/

Artigo: A importância e proteção do Folclore: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/importancia-e-protecao-do-folclore/

sábado, 22 de setembro de 2018

Seja Bem Vinda, Primavera!

E aí pessoal, tudo bem com vocês?

Comigo, tudo ótimo! Ou tentando pelo menos fazer o máximo possível para estar (kkk).

 Como diz a sabedoria popular: " É, não está fácil pra ninguém." 

E não está mesmo!

Vivemos um momento político muito delicado em nosso país, na verdade, no mundo. Muitas religiões perceberam essa nuvem negra. Além dessas mudanças planetárias acredite ou não, de certa forma, essa "bad" generalizada
 está ocorrendo na vida de todos. 

Ainda assim, fica a dúvida: no meio de toda essa bagunça sobra espaço para reflexão?





Na verdade, refletir sobre o quê? Somos bombardeados com tantas informações ao mesmo tempo que duvidamos até da nossa capacidade de reter coisas. A era da internet deveria existir para nos auxiliar a crescer e nos aproximar perante a distância física, mas os seres humanos tem o péssimo hábito de transformar as boas invenções em verdadeiras armas.

Vou preparar alguns posts para vermos como a arte evidencia nossas mazelas sociais, só que antes disso começarei bem mais tranquilo. Afinal, hoje começa mais um ciclo: A Primavera!                                                                                                    Haha, aposto que nem se lembrava disso né?                                                                                                      Como eu disse, esse bombardeio de notícias ruins só intoxica a nossa mente e nos faz esquecer das pequenas perfeições que embelezam ao nosso redor. 

Pessoal, as flores estão se abrindo! Gritando para que nós a contemplemos mas, está difícil. A cada dia temos menos abelhas para fazerem mais combinações de flores, menos árvores oferecendo deliciosas sombras e até os pássaros não conseguem ser ouvidos como antes.

Nossa vida fica cinza se só damos importância para o concreto, para a televisão, a smartphones, notebooks, jornais... Parar cinco minutos para perceber o quão maravilhoso o mundo é tornou se estranho. 


A Primavera anuncia um novo ciclo, muitas culturas enxergam como “nascimento”. 

Durante o equinócio de Primavera – quando a força do dia e da noite tornam-se iguais – é o momento perfeito para nos conectarmos à nossa própria natureza.

Parece sem sentido,no entanto muitos povos antigos celebravam os Festivais Solares. Esses eventos aconteciam em datas fixas, marcando os pontos chamados de solstícios e os equinócios. Nessa época, existia uma preocupação da relação da terra com o sol.

Várias tribos indígenas antigas, a enxergava sob a ótica da renovação:  preparavam-se para um novo ciclo, buscando o equilíbrio entre o masculino e o feminino em suas energias.

Eles saíam da introspecção do inverno e transitando para o florescimento e o despertar de seu espírito. É uma energia que ativa a criatividade, o otimismo, e a visão dos observadores aguçados. "Nossos antepassados respeitavam os momentos de Equinócios e Solstícios, pois sabiam que estes ciclos são importantes para a vitalidade de todos os seres que habitam a Terra."



A busca da luz e da força interior é entendida como a chance de semear mais esperança em nossas vidas. 
Vidas que são belas e super valiosas para contribuir com o ciclo energético da natureza. Não é à toa que este mês foi escolhido para o combate ao suicídio. 
Atualmente é cada vez mais comum tantas pessoas enfrentarem seus fantasmas psíquicos batizados dos mais variados nomes: depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade e tantos outros capazes de nos induzir a querer sumir desse mundo.




Como somos seres racionais não nos guiamos apenas pelos instintos carnais. Necessitamos de nos autoafirmar no mundo. Precisamos de bases filosóficas que nos deem sentido a nossa existência. Por isso eu digo que um dos exercícios mais libertadores e introspectivos que existe é a: contemplação da natureza. É uma forma de conectarmos a nossa energia a algo puro e capaz de nos fazer detox espiritual. Àqueles que sofrem é excelente para reconhecer processos de florescimento, pois acredite, também ajuda a renovar o nosso íntimo.

Sabe aquela sensação de leveza após fazer um passeio pelo parque ou até mesmo em paisagens estonteantes? É graças a troca de energias realizada naquele momento. Sensações como bem estar e ânimo. São mais que necessárias para nos impulsionar a enfrentar nossos problemas diários.



Continue acompanhando, agora o Blog fala sobre Arte, Qualidade de Vida e Espiritualidade.


Espero que tenham gostado!

Até a próxima


Fotos : Beto Moreira
Asus Zenfone Selfie 4 Pro

Referências:

https://www.personare.com.br/primavera-simboliza-ciclo-de-prosperidade-2-m2815
https://blog.fengshuilogico.com/2017/09/18/equinocio-de-primavera/
https://alquimiaoperativa.com/primavera/






quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O futuro das máquinas






Fonte: https://bsp.org.br/1904/02/29/bate-papo-literario-ato-2-ficcao-cientifica/





Se no passado existia alguma perspectiva boa com relação ao futuro e às novas tecnologias, já deixamos esse otimismo de lado. Cada vez mais, os filmes e séries têm focado na tecnologia e sua interação com os humanos, dando o famoso ruim.

Uma recorrente discussão relaciona-se com o direito das máquinas. Tanto na série “Black Mirror” quanto em “Westworld”, este conceito é trabalhado. Ora, se uma máquina pensa e relaciona-se com o mundo, não deveria ela ter direitos?

Esta não é uma discussão nova, filmes como “Eu, robô” e “O homem bicentenário” (ambos baseados em livros do escritor russo Isaac Asimov) já haviam apresentado questionamentos semelhantes. No passado, porém, tudo era uma grande especulação. Agora nos deparamos com uma real questão sobre a consciência das máquinas e, talvez por este fato, essa questão tem estado mais presente.



Seria o homo sapiens uma espécie em extinção?


                              

Fonte: http://cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast-podcast/463569/rapaduracast-520-duplex-blade-runner-1982-e-blade-runner-2049-2017/


No filme Blade Runner, que não por acaso voltou aos cinemas em 2017, vemos o cenário onde a sociedade humana entrou em colapso e os replicantes (humanos artificiais) surgem para realizarem trabalhos em locais inóspitos. Na saga de Blade Runner também vemos o questionamento sobre os direitos das máquinas e a interação destas com o ambiente.

Vamos pensar dessa forma: nós não conseguiríamos sobreviver com os desastres meteorológicos que podem acontecer no futuro, como o superaquecimento do planeta, ar contaminado, etc. As maquinas, porém, poderiam.



Black Mirror: problemas individuais e problemas coletivos


                               


Fonte:https://www.thewrap.com/black-mirror-art-exhibit/
Enquanto na 3ª temporada da série tratou-se mais da tecnologia como uma grande causadora de desastres, a 4ª temporada mostrou de certa forma, como o ser humano não está preparado para lidar com a tecnologia, mesmo quando ela poderia estar sendo usada de uma boa forma.

São problemas então que vão além de uma tecnologia criada com propósitos ruins: de que adianta uma boa tecnologia quando o usuário não a usa bem?



Westworld: as maquinas conquistando a autoconciência


                                   



Fonte:http://www.independent.co.uk/life-style/gadgets-and-tech/westworld-robots-could-be-just-like-us-technology-a7345551.html



Westworld foi uma série que me surpreendeu muito e prendeu minha atenção durante toda a 1ª temporada. Com diversos plot twists de cair o cérebro no chão, criamos uma empatia com as maquinas e começamos a questionar sobre a crueldade dos seres humanos para com elas.

Estou ansiosíssimo para ver a nova temporada que estreia ainda no primeiro semestre deste ano. Se você não assistiu a série, ainda tem tempo de ver tudo antes da nova temporada e fritar bastante o cérebro com questionamentos existenciais.



Ainda sobre o futuro

Fonte:https://www.theverge.com/2017/8/20/16164388/tommy-wirkola-interview-what-happened-to-monday-netflix



Um filme novo que se você não assistiu precisa ver é o “Onde está segunda?” da Netflix. Nele, temos também a apresentação de um mundo onde os humanos não souberam aproveitar os avanços tecnológicos, mostrando que o problema talvez seja da sociedade humana, que não é tão evoluída quanto pensa.O futuro das maquinas



Se no passado existia alguma perspectiva boa com relação ao futuro e às novas tecnologias, já deixamos esse otimismo de lado. Cada vez mais, os filmes e séries têm focado na tecnologia e sua interação com os humanos, dando o famoso ruim.

Uma recorrente discussão relaciona-se com o direito das máquinas. Tanto na série “Black Mirror” quanto em “Westworld”, este conceito é trabalhado. Ora, se uma máquina pensa e relaciona-se com o mundo, não deveria ela ter direitos?

Esta não é uma discussão nova, filmes como “Eu, robô” e “O homem bicentenário” (ambos baseados em livros do escritor russo Isaac Asimov) já haviam apresentado questionamentos semelhantes. No passado, porém, tudo era uma grande especulação. Agora nos deparamos com uma real questão sobre a consciência das máquinas e, talvez por este fato, essa questão tem estado mais presente.



Seria o homo sapiens uma espécie em extinção?


No filme Blade Runner, que não por acaso voltou aos cinemas em 2017, vemos o cenário onde a sociedade humana entrou em colapso e os replicantes (humanos artificiais) surgem para realizarem trabalhos em locais inóspitos. Na saga de Blade Runner também vemos o questionamento sobre os direitos das máquinas e a interação destas com o ambiente.

Vamos pensar dessa forma: nós não conseguiríamos sobreviver com os desastres meteorológicos que podem acontecer no futuro, como o superaquecimento do planeta, ar contaminado, etc. As maquinas, porém, poderiam.




Ainda sobre o futuro 



Um filme novo que se você não assistiu precisa ver é o “Onde está segunda?” da Netflix. Nele, temos também a apresentação de um mundo onde os humanos não souberam aproveitar os avanços tecnológicos, mostrando que o problema talvez seja da sociedade humana, que não é tão evoluída quanto pensa.





Escrito por Paco Sousa

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O que estreia em 2018?



                              Com o início do novo ano e a certeza do projeto verão não rolar, o nosso foco começa a se voltar para as coisas boas que o ano trará. Não é só de copa, eleição e muitos memes que sobreviveremos neste ano, mas também de diversos lançamentos muito aguardados. 





CINEMA



                              Este será um ano com muito filme de super-heróis e continuações imperdíveis:



MazeRunner – A Cura Mortal




Depois de uma longa espera ocasionada pelo acidente com o ator DylanO’Brien, a franquia retorna para encerrar a trilogia.






Pantera Negra


                               O filme Pantera negra faz parte do universo Marvel e dá continuação cronologicamente aos eventos ocorridos em Capitão América: Guerra Civil, focando no herói e na nação tecnologicamente avançada de Wakanada.











Vingadores: Guerra Infinita


                               As expectativas são grandes para este filme que unirá o universo Marvel em um épico (e muito aguardado) confronto em uma tentativa de derrotar Thanos.









Deadpool2



                             A continuação desse sucesso que agrada gregos e troianos está garantida e logo chegará nos cinemas.





Dê uma olhada na nossa resenha do primeiro Deadpol





Os Incríveis 2
                              



                         Nem acredito que esse momento chegou, pensei que morreria antes de um novo filme dos Incríveis surgir. Mas esse momento é todo nosso que assistimos ao primeiro filme nos cinemas e vamos ocupar as poltronas das crianças. 










Animais Fantásticos: Os crimes de Grindelwald
                           



                       Os pottermaníacos podem ficar sossegados que este ano tem a continuação da trilogia Animais Fantásticos.








Mega estreia bônus corre que já está rolando: Depois de ganhar aval da Warner Bros para ser produzido, o filme Voldemort: Origins of the Heir tem estreia mundial no dia 13 de janeiro. Se você estava lavando o cabelo e não o viu chegando, Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado fez o serviço direito. 







MÚSICA 


No mundo da música, poderemos ter (se tudo der certo), estreias empolgantes também neste ano. As expectativas são de que uma galera old school lance álbuns novos:



Justin Timberlake 





O ex-namorado da Britney (rs) já tem data de estreia para o seu novo álbum intitulado “Man ofthe Woods”. O cantor promete um álbum mais pessoal, inspirado na sua mulher, seu filho e sua terra natal. Justin este ano também irá se apresentar no Super Bowl.



Avril Lavigne 



Em agosto do ano passado a cantora anunciou em seu twitter oficial que está trabalhando em um novo álbum. Resta-nos esperar que a estreia ocorra neste ano!



Arctic Monkeys 






                              Os rumores são de que ainda este ano teremos o sucessor do AM (2013). As manas indies estão nervosíssimas e aguardando fortemente que seja oficialmente anunciado este lançamento.

Edit das novinhas: Quem já lançou seu primeiro álbum solo foi a Camila Cabello, que depois de sair do fifth harmony bombou com a música “Havana”. Também podemos ter expectativa de ver um novo álbum de Pablo Vittar ainda este ano.




LITERATURA



As editoras estão preparando diversas novidades para o mercado literário brasileiro em 2018, onde as adaptações cinematográficas ganham destaque:



Me chame pelo seu nome



Livro que deu origem ao filme de mesmo nome que tem sido aclamado nos festivais europeus e estreia também esse ano no Brasil.



A forma da água



Novelização da história criada por Guillermo del Toro, a história fala sobre um ser místico encontrado na Amazônia por um oficial dos Estados Unidos cujos poderes seriam utilizados para aumentar a potência militar do país durante a Guerra Fria.





Informação extra pra quem ainda acredita: R. R. Martin prometeu no ano passado que em 2018 lançaria um novo livro do universo das Crônicas de Gelo e Fogo, mas não indicou se será “Fire and Blood” (sobre os Targaryen) ou o tão aguardado “Ventos de Inverno”, que dá continuidade à saga.
 









Escrito por Paco Sousa