terça-feira, 25 de março de 2025

De Desabafos a Literatura

"Não existe maior agonia do que guardar dentro de si uma história não contada."

— Maya Angelou


Todos nós temos histórias que não contamos a ninguém — sejam segredos, traumas, fantasias ou até atitudes das quais não nos orgulhamos. O ato de externalizar sentimentos é essencial. Como se diz de forma popular, nos “descarregamos” de emoções reprimidas. No entanto, nem sempre temos a coragem de contar ou alguém de confiança a quem recorrer. Nesses momentos, a escrita se torna uma alternativa valiosa.


Muitos escolhem outras formas de expressão como o desenho, a dança ou a música, pois todos nós possuímos inteligência artística. E é um erro pensar que isso é exclusivo de quem vive disso profissionalmente.


Na história, tivemos escritores corajosos que não se limitaram a criar romances, mas também transformaram suas experiências em ensinamentos para seu público.


Na Universidade Federal de Uberlândia, Ludoana Pousa Corrêa de Paiva e Emerson Fernando Rasera realizaram uma pesquisa que abordou o impacto terapêutico da escrita pelos pacientes. Nesse estudo, os pacientes escreviam cartas, permitindo aos terapeutas conhecerem suas histórias de maneira mais profunda, complementando as sessões de terapia.


"As cartas terapêuticas também auxiliam o terapeuta a entrar no mundo do protagonista, proporcionando um contexto de colaboração, e a criar novas ideias e soluções. Quando o terapeuta usa nomenclaturas diagnósticas, há uma tendência de ver as pessoas sob uma ótica de déficit. Já com a escrita das cartas, cria-se um espaço de reflexão que legitima mudanças e transforma evoluções patológicas em um processo positivo."

— Freeman et al. (2001), citado por Rombach (2003).


A escrita, seja acompanhada por um profissional de saúde mental ou praticada de forma autônoma, ajuda a equilibrar as emoções, organizar os pensamentos e materializar situações que, muitas vezes, ficam confusas na mente.


Quando escrevemos com frequência, nosso cérebro começa a operar de maneira mais criativa. O ato de escrever estimula a geração de ideias e pensamentos com mais fluidez. Feito de maneira atenta e sem pressa, esse processo permite que nos concentremos na criação, sem a preocupação excessiva com o resultado. Quanto mais praticamos, mais fácil se torna gerar novas ideias e soluções criativas.


"Muitas pessoas criativas, como artistas, escritores e inventores, utilizam diários como ferramentas para explorar suas ideias. Escritores famosos como Virginia Woolf e Franz Kafka escreviam regularmente para desenvolver suas reflexões e ideias. O diário também serve para artistas registrarem seus pensamentos, rascunhos e experiências, que podem se transformar em futuras obras de arte. Ele oferece a liberdade de experimentar e explorar novas possibilidades sem o medo do julgamento."

— Saulo Evosky


Alguns exemplos notáveis:

Sylvia Plath – A Redoma de Vidro: Baseado em suas próprias experiências e diários, o livro mistura realidade e ficção para retratar a depressão e a alienação feminina.

Franz Kafka – Diários: Embora não tenha transformado diretamente seus diários em romances, suas anotações influenciaram profundamente sua literatura.

Anaïs Nin – Diários e Henry & June: Seus diários abordam autodescoberta, sexualidade e literatura, mesclando confissões e reflexões filosóficas.

Marcus Aurelius – Meditações: Originalmente escrito como um diário pessoal de reflexões filosóficas, tornou-se um clássico da autoajuda e do estoicismo.

Elizabeth Gilbert – Comer, Rezar, Amar: Embora seja uma autobiografia, o livro tem raízes nos diários da autora durante suas viagens de autodescoberta.

João Silvério Trevisan – Devassos no Paraíso: Uma investigação histórica sobre a homossexualidade no Brasil que também inclui memórias e relatos pessoais, funcionando quase como um diário sobre a vivência LGBTQ+ no país.

Virginia Woolf – Diários e Orlando: Seus diários revelam sua luta contra a depressão, suas reflexões sobre a escrita e sua visão sobre o mundo. O romance Orlando é inspirado na sua relação com Vita Sackville-West e aborda a fluidez de gênero e sexualidade.


"Posso sacudir tudo para fora de mim ao escrever; minhas tristezas desaparecem, minha coragem renasce. Mas, e isso é a grande questão, conseguirei algum dia escrever algo importante? Conquistarei algum dia ser jornalista ou escritora?"

— O Diário de Anne Frank

Anne Frank usou a escrita para aliviar sua angústia e compreender suas emoções, mostrando como o ato de escrever pode ser um refúgio e uma ferramenta poderosa de autodescoberta.


Maya Angelou – Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola

"Existe uma dor no coração que nunca pode ser curada, mas podemos contar nossa história e, ao fazer isso, encontrar um pouco de alívio."

Maya Angelou narra sua infância e juventude como uma menina negra nos Estados Unidos segregacionistas. A escrita foi sua maneira de superar traumas e construir sua voz como autora e ativista.


Carolina Maria de Jesus – Quarto de Despejo

"O meu sonho era viver num palacete cheio de criados. Mas eu nasci no meio da fome e do desespero."

Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra da favela, usou a escrita como resistência, registrando a dura realidade da pobreza. Seus diários, escritos entre tarefas domésticas e coleta de lixo, se tornaram um livro fundamental da literatura brasileira.


Quais mudanças a escrita de um diário traz para as nossas vidas?


Escrever em um diário não é apenas um hábito passageiro. É um processo que oferece benefícios profundos para a mente e para a criatividade. Com o tempo, você perceberá como essa prática simples ajuda a organizar ideias e encontrar novas soluções para desafios do dia a dia.

Ao colocar seus pensamentos no papel, você consegue enxergar as situações com mais clareza. A escrita diária funciona como um espaço seguro para refletir sobre sentimentos, planejar ações e buscar novas perspectivas. Isso traz mais confiança nas decisões e deixa a mente mais leve e organizada.

Assim como qualquer habilidade, a escrita melhora com a prática. Seu diário se torna um reflexo do seu crescimento pessoal e criativo. Com o tempo, você escreverá com mais fluidez, explorará ideias mais profundas e expressará seus pensamentos com mais confiança. Além disso, pode revisitar entradas antigas e perceber o quanto evoluiu.

Essa evolução não fica restrita à escrita; ela também impacta outras áreas da vida, seja no trabalho, nos estudos ou em projetos pessoais.

Muitas pessoas que adotam o hábito de escrever relatam transformações significativas. Algumas notam um aumento na criatividade, outras sentem mais bem-estar emocional e algumas descobrem novas formas de se expressar. O diário se torna um espaço de autoconhecimento, onde você pode acompanhar sua jornada e reconhecer seu crescimento ao longo do tempo.


Algumas práticas complementares:


Meditação e Mindfulness: Esvaziar a mente antes de escrever ajuda a focar no que realmente importa, tornando o processo mais autêntico e significativo.

Leitura como inspiração: Absorver novas histórias e ideias pode trazer insights valiosos para seus escritos. Ler um bom livro ou até pequenos textos pode alimentar sua criatividade.

Atividade física: Movimentar o corpo também movimenta a mente. Caminhadas, dança ou qualquer outra atividade física ajudam a desbloquear pensamentos e gerar novas ideias.

Assim, a escrita não precisa ser perfeita ou seguir regras. O importante é ser sincero e constante. Com o tempo, você perceberá como essa prática o ajuda a encontrar mais equilíbrio, a se expressar melhor e a enxergar a vida com outros olhos.

Já pensou em começar hoje? Pegue um caderno, pois à mão é a melhor forma de deixar o fluxo de ideias fluir. Esse é um passo importante para tornar a escrita parte do seu dia a dia. Você pode se surpreender com o impacto positivo que um simples diário pode ter na sua vida.


Se quiser uma referência, estou postando um capítulo do livro “Não me ensinaram a dizer adeus, mas tive que aprender...” no Wattpad. Lá, relato como lido com o luto de maneira leve e verdadeira. Porém, cuidado: caso esteja muito sensível, opte por lê-lo em um momento mais fortalecido, pois pode haver gatilhos.




Link do livro no Wattpad: 

https://www.wattpad.com/1515435351-n%C3%A3o-me-ensinaram-a-dizer-adeus-mas-tive-que



Referências:

https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652012000100013


https://paineldeideias.com/como-usar-o-diario-para-organizar-seus-pensamentos-e-melhorar-sua-criatividade/

domingo, 7 de março de 2021

A cidade invisível torna o folclore visível


 

Existem obras de fantasia que são inesquecíveis durante a infância. Deuses, bruxos, vampiros, animais falantes, super-heróis... há uma gama imensa de possibilidades disponíveis no mercado literário e audiovisual.

Os brasileiros são consumidores vorazes dessas obras, o que demonstram ser um atrativo para as grandes produtoras de filmes, editoras de livros e quadrinhos traduzirem e venderem seus produtos no país. Por exemplo, a saga Harry Potter de livros e filmes completou, ano passado, 20 anos no Brasil, e tem se renovado a mais uma geração. Seguindo esta mesma lógica, há exemplos como: O Senhor dos Anéis, Crônicas de Gelo e Fogo, Jogos Vorazes, Crepúsculo, Saga Os Vingadores, Saga X-men, entre outros.

Acredita-se que as histórias de ficção/fantasia internacionais ocupam um espaço tão grande no cenário nacional que as histórias nacionais acabam sendo ofuscadas por elas.

No entanto, em meio a tantos produtos internacionais surge uma série de investigação baseada na cultura nacional que está se destacando na plataforma Netflix: Cidade Invisível.





A história foi criada pelos escritores Raphael Draccon e Carolina Munhóz. Ela começa com uma queimada em uma floresta localizada ao lado da Vila Toré, uma comunidade de pescadores, no Rio de Janeiro. O acontecimento começa a ser investigado pelo policial ambiental Eric (Marco Pigossi) e sua parceira Márcia (Áurea Maranhão). Ocorre que a sua esposa, Gabriela (Julia Konrad), uma antropóloga que lutava para transformar a região em área de proteção ambiental, morre no incidente. Com a sua filha Luna (Manu Dieguez) para criar, ele se adentra na investigação e acaba conhecendo um misterioso mundo de lendas do folclore brasileiro.

A série instigante prende o telespectador do começo ao fim, tendo um roteiro bem consistente. Ágil, ela já resolve o arco em poucos episódios, deixando uma brecha para a segunda temporada. Marco Pigossi entrega um protagonista carismático e cheio de faces, sendo corajoso e frágil ao mesmo tempo. O elenco coleciona excelentes atuações de Alessandra Negrini, José Dumont e Fábio Lago. Vale citar que a fotografia, a trilha sonora e os efeitos especiais são de altíssima qualidade.

É importante ressaltar que essa série traz consigo a importância da valorização do folclore nacional. “O folk-lore, termo designado por William John Thoms, tem como significância o entender processos de cultura do conhecimento de um povo, levando em conta a perspectiva de Megale (2003, p. 11), “[...] folk, significando povo, e lore, que quer dizer conhecimento ou ciência. Portanto, o folclore pode ser definido como ciência que estuda todas as manifestações do saber popular”.




Pode se dizer que a série não traz consigo somente histórias, como também um conjunto de resgastes históricos importantes para que a atual geração perceba fontes de parte de suas raízes. Esses conhecimentos precisam ser estimulados na escola, pois permanecem vivos com a passagem do tempo. É um dos modos de entender a evolução e os aspectos culturais que constituem o Brasil.

Um povo sem folclore, é um povo sem cultura. Sem identidade. Ele cria um entendimento para as festas, comidas, hábitos e crendices.

Visto que cada vez mais jovens têm criado contas na gigante do streaming Netflix, o impacto dessa série gera um intercâmbio de saber em várias partes do Brasil, levando as lendas populares para o conhecimento das novas gerações. O traço da oralidade que é exercido pela contação dessa mitologia é substituído pela linguagem televisiva de série. Criando-se um arco narrativo dramático englobando temas atuais como: preservação ambiental, problemas institucionais do dia a dia do policial ambiental, conservação de valores e tradições culturais e, economia popular versus capitalismo selvagem das grandes empresas.

Além disso, as manifestações folclóricas são bens nacionais tão importantes que compõem o patrimônio estrutural do país, e por isso são protegidos por lei.

Segundo o advogado Antônio Silveira Ribeiro dos Santos: “Tratam-se assim de bens imateriais difusos de uso comum do povo que podem e devem ser protegidos principalmente pela ação civil pública (Lei 7.347/85), constituindo-se em dos nossos mais ricos patrimônios, de maneira que deve ter a atenção do poder público e da coletividade para que seja preservado, cultuado e respeitado, bem como deve ser protegido judicialmente se preciso.”

A Netflix tem enxergado um promissor mercado de séries brasileiras e anunciou que irá investir 350 milhões de reais na produção de novos conteúdos. Isso aumentará muito as opções de séries e filmes nacionais que já estão crescendo constantemente.

Após terem sido elencados a importância da valorização do saber popular nas produções audiovisuais, o que se espera é que esses trabalhos sejam cada vez mais divulgados e aplaudidos. Pois assim as produtoras percebem o seu potencial lucrativo e a cultura nacional torna-se tão valorizada quanto a que é importada de outros países.




Confira o trailer da série:











O ENSINO DO FOLCLORE NAS ESCOLAS: A PERSPECTIVA DE DOCENTES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Fábio Kravec Gonçalves1 - UNESPAR Edilene Hatschbach Graupmann2 – UNESPAR https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/25878_13431.pdf

Crítica: “Cidade Invisível”, Netflix Bruno Giacobbo https://diariodorio.com/critica-cidade-invisivel-netflix/

7 sagas de filmes para você maratonar durante a quarentena:

Wellington Ricelli https://poltronanerd.com.br/filmes/7-sagas-de-filmes-para-voce-maratonar-95773

34 provas de que “Harry Potter” mudou o mundo para sempre

Gisele Hirata: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/34-provas-de-que-harry-potter-mudou-o-mundo-para-sempre/ https://super.abril.com.br/mundo-estranho/34-provas-de-que-harry-potter-mudou-o-mundo-para-sempre/

Artigo: A importância e proteção do Folclore: https://tribunapr.uol.com.br/noticias/importancia-e-protecao-do-folclore/

sábado, 22 de setembro de 2018

Seja Bem Vinda, Primavera!

E aí pessoal, tudo bem com vocês?

Comigo, tudo ótimo! Ou tentando pelo menos fazer o máximo possível para estar (kkk).

 Como diz a sabedoria popular: " É, não está fácil pra ninguém." 

E não está mesmo!

Vivemos um momento político muito delicado em nosso país, na verdade, no mundo. Muitas religiões perceberam essa nuvem negra. Além dessas mudanças planetárias acredite ou não, de certa forma, essa "bad" generalizada
 está ocorrendo na vida de todos. 

Ainda assim, fica a dúvida: no meio de toda essa bagunça sobra espaço para reflexão?





Na verdade, refletir sobre o quê? Somos bombardeados com tantas informações ao mesmo tempo que duvidamos até da nossa capacidade de reter coisas. A era da internet deveria existir para nos auxiliar a crescer e nos aproximar perante a distância física, mas os seres humanos tem o péssimo hábito de transformar as boas invenções em verdadeiras armas.

Vou preparar alguns posts para vermos como a arte evidencia nossas mazelas sociais, só que antes disso começarei bem mais tranquilo. Afinal, hoje começa mais um ciclo: A Primavera!                                                                                                    Haha, aposto que nem se lembrava disso né?                                                                                                      Como eu disse, esse bombardeio de notícias ruins só intoxica a nossa mente e nos faz esquecer das pequenas perfeições que embelezam ao nosso redor. 

Pessoal, as flores estão se abrindo! Gritando para que nós a contemplemos mas, está difícil. A cada dia temos menos abelhas para fazerem mais combinações de flores, menos árvores oferecendo deliciosas sombras e até os pássaros não conseguem ser ouvidos como antes.

Nossa vida fica cinza se só damos importância para o concreto, para a televisão, a smartphones, notebooks, jornais... Parar cinco minutos para perceber o quão maravilhoso o mundo é tornou se estranho. 


A Primavera anuncia um novo ciclo, muitas culturas enxergam como “nascimento”. 

Durante o equinócio de Primavera – quando a força do dia e da noite tornam-se iguais – é o momento perfeito para nos conectarmos à nossa própria natureza.

Parece sem sentido,no entanto muitos povos antigos celebravam os Festivais Solares. Esses eventos aconteciam em datas fixas, marcando os pontos chamados de solstícios e os equinócios. Nessa época, existia uma preocupação da relação da terra com o sol.

Várias tribos indígenas antigas, a enxergava sob a ótica da renovação:  preparavam-se para um novo ciclo, buscando o equilíbrio entre o masculino e o feminino em suas energias.

Eles saíam da introspecção do inverno e transitando para o florescimento e o despertar de seu espírito. É uma energia que ativa a criatividade, o otimismo, e a visão dos observadores aguçados. "Nossos antepassados respeitavam os momentos de Equinócios e Solstícios, pois sabiam que estes ciclos são importantes para a vitalidade de todos os seres que habitam a Terra."



A busca da luz e da força interior é entendida como a chance de semear mais esperança em nossas vidas. 
Vidas que são belas e super valiosas para contribuir com o ciclo energético da natureza. Não é à toa que este mês foi escolhido para o combate ao suicídio. 
Atualmente é cada vez mais comum tantas pessoas enfrentarem seus fantasmas psíquicos batizados dos mais variados nomes: depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar, transtorno de ansiedade e tantos outros capazes de nos induzir a querer sumir desse mundo.




Como somos seres racionais não nos guiamos apenas pelos instintos carnais. Necessitamos de nos autoafirmar no mundo. Precisamos de bases filosóficas que nos deem sentido a nossa existência. Por isso eu digo que um dos exercícios mais libertadores e introspectivos que existe é a: contemplação da natureza. É uma forma de conectarmos a nossa energia a algo puro e capaz de nos fazer detox espiritual. Àqueles que sofrem é excelente para reconhecer processos de florescimento, pois acredite, também ajuda a renovar o nosso íntimo.

Sabe aquela sensação de leveza após fazer um passeio pelo parque ou até mesmo em paisagens estonteantes? É graças a troca de energias realizada naquele momento. Sensações como bem estar e ânimo. São mais que necessárias para nos impulsionar a enfrentar nossos problemas diários.



Continue acompanhando, agora o Blog fala sobre Arte, Qualidade de Vida e Espiritualidade.


Espero que tenham gostado!

Até a próxima


Fotos : Beto Moreira
Asus Zenfone Selfie 4 Pro

Referências:

https://www.personare.com.br/primavera-simboliza-ciclo-de-prosperidade-2-m2815
https://blog.fengshuilogico.com/2017/09/18/equinocio-de-primavera/
https://alquimiaoperativa.com/primavera/






sexta-feira, 8 de junho de 2018

Poliamor Parte I

O  amor é um dos sentimentos mais libertadores que existe. E como aqui no Blog Coisas Triviais estamos nessa vibe de abordar sobre as várias formas em que ele ocorre, que tal começarmos pelo Poliamor?

Vou indicar a você alguns filmes e séries trabalham este tema.

 Falar disso não é algo recente, em 1976 foi lançado o filme Dona Flor e Seus Dois Maridos





Na década de 40, Dona Flor (Sonia Braga),  é casada com o malandro Vadinho, que só quer saber de farras e jogatina nas boates da cidade. Devido a uma  vida de abusos e noites em claro acaba por acarretar sua morte. Logo ela se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade. Com saudades do antigo marido que apesar dos defeitos era um ótimo amante, acaba causando o retorno dele em espírito, que só ela vê. Isso deixa a mulher em dúvida sobre o que fazer com os dois maridos que passando a dividir até mesmo a mesma cama.

Baseado no livro de mesmo nome escrito por Jorge Amado(lançado em 1966), este filme é um dos grandes clássicos do cinema nacional, foi líder de bilheteria no Brasil durante 34 anos. Sendo imaginação ou não de Dona flor a verdade,  aqui temos o conceito do amor compartilhado, um formato já bem transgressor para época em que foi lançado, tanto o livro quanto filme. Em 2017 foi lançada mais uma versão estrelada por Juliana Paes.




Divertido, sensual, intenso e muito bem dirigido por Wood Allen, Vicky Cristina Barcelona (2008) conta a história de duas amigas, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina(Scarlett Johansson), que vão passar o verão em Barcelona. Juan Antonio, um pintor espanhol, faz uma proposta de sexo às duas e elas topam. O interessante dessa história é complexidade nos conceitos de Cristina, Vicky e Juan (Javier Bardem) e para completar ainda mais entra na história sua ex mulher Maria Elena (Penelope Cruz) com graves  problemas sentimentais. Vale muito a pena curtir essa salada de emoções vivida em um cenário bem elegante.



A Casa Sonho é uma série independente (Youtube) gravada no Rio de Janeiro e que tem como tema principal a cura gay e suas consequências na vida das pessoas. O ambiente é de personagens que morando numa mesma casa, dividindo assim seus conflitos pessoais. Temas como dificuldade de adoção por casais gays, racismo, homofobia, poliamor, transtorno bipolar, entre outros, são assuntos da história. Serão 08 episódios previstos! (texto adaptado do canal do Youtube)

Eu ainda não terminei esta Websérie, por isso não fiz minha própria sipnose (haha), já assisti a outras do Projeto Cais e é incrível ver o quanto eles evoluíram em questão qualidade, enquadramentos, roteiro, direção e atuação. Pessoal é muito importante apoiarmos projetos independentes nacionais, já não os vemos com tanta frequencia na tv e no cinema. Ela  entrou no post por um dos temas ser Poliamor. Assim que eu terminar de assistir falo mais dela para vocês.



Cidade Baixa traz a história de Deco (Lázaro Ramos) e Naldinho (Wagner Moura) que se conhecem desde garotos e ganham a vida fazendo fretes e aplicando pequenos golpes em um barco a vapor. Então, surge Karinna (Alice Braga) uma stripper que acaba fugindo com eles e desenvolvendo um tipo de relação a três. O filme foi muito elogiado no ano de lançamento(2005) e conta com atuações impecáveis, além de ter percorrido vários festivais pelo o mundo. Curti muito a intensidade e o realismo da obra.



Esta comédia sensual, Caramuru - A Invenção Do Brasil é tida também como um dos clássicos do cinema brasileiro.
No contexto de descobrimento do Brasil o português Diogo (Selton Mello), pintor que é contratado para ilustrar um mapa e, enganado pela sedutora Isabelle (Débora Bloch), acaba sendo punido com a deportação na caravela comandada por Vasco de Athayde (Luís Mello). A caravela naufraga, consegue chegar ao litoral brasileiro. Lá conhece a bela índia Paraguaçu (Camila Pitanga) com quem inicia um romance bem louco posteriormente, acontece a inclusão de outra índia: Moema (Deborah Secco), irmã de Paraguaçu.



A série Ela quer Tudo (Original Netflix) é baseada no filme de mesmo nome, dirigido por Spike Lee, em 1986. A nova versão é ambientada em Nova York e dirigida pelo mesmo diretor. Nola (DeWanda Wise) é uma artista plástica que corre atrás dos seus sonhos e cultiva as amizades. Decididamente independente, ela sente orgulho de não ser propriedade de ninguém. Nola se relaciona ao mesmo tempo com Greer Childs (Cleo Anthony), Jamie Overstreet (Lyriq Bent) e Mars Blackmon (Anthony Ramos). Essa série é bem mais profunda que parece pois trata da sexualidade da mulher negra de maneira muito libertadora e questiona conceitos como machismo, racismo e pressão social que elas sofrem. É incrível ver como a protagonista lida de forma segura com a sua Pansexualidade. Vale muito a pena ver.


Para não ficar muito longo, paramos por aqui. E aí? Comente abaixo:

Você tem mais filmes/series com temática de Poliamor para indicar? Você acha que hoje em dia existe mais liberdade para esse tipo de relacionamento? Já viu ou viveu histórias assim?

Você já pensou em ter um relacionamento poliamoroso? Tem curiosidade de saber como é? 

Gostaria muito de saber a opinião de vocês e esse post terá continuação, ok?


Agradeço pela a sua atenção


Até a próxima!



quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Resenha: Me Chame pelo Seu Nome

E aí pessoal? 
           
                                  Tudo bem com vocês?

Comigo tudo ótimo!


Quem acompanha os lançamentos cinematográficos com frequência sabe que no começo de todo ano a imprensa começa gerar um frisson  em cima dos favoritos a vencer o Oscar.

Desde o final do ano passado venho percebido um grande reboliço na internet em torno do "Me Chame pelo Seu Nome", principalmente por ter percorrido muitos festivais e ter sido bem recepcionado pelos críticos especializados. Ele chegou no Brasil só 18 de Janeiro e logo corri para assisti-lo. 


Enredo




Oliver (Armie Hammer) é um estudante de pós-graduação escolhido para passar as férias ajudando o pai de Elio (Timothée Chalamet) numa pesquisa relacionada a esculturas masculinas da cultura greco-romana. Já é tradição para eles hospedarem um pós-graduando naquele charmoso e bucólico cenário italiano.







O começo da interação entre Oliver e Elio é lenta e focada na exploração de suas habilidades. Os dois personagens são extremamente inteligentes, como ali é um ambiente regado de informações acadêmicas, pode-se perceber até um tom arrogância em seus primeiros diálogos.






Oliver com 24 anos possui uma bagagem intelectual grande e é forte na emissão de suas opiniões. Ele é muito bonito, seguro de si e esbanja um charme natural por onde passa. Nitidamente ele é o cara que sabe aproveitar o momento que vive. 







Elio com 17,  tem um talento grandioso para compor e escrever suas músicas, além de ser um excelente instrumentista. Também é bonito, mas age de maneira mais desleixada sem medo de se entregar as sensações. Ele  é encarregado de apresentar a pacata localidade ao Oliver, provavelmente como isso é feito todos os anos, acaba se tornando mais um tédio para ele.

Aos poucos, Elio nota os gestos, posturas e a forma segura como Oliver se porta,  Como eles ficam juntos boa parte do tempo e inclusive, dividem o quarto, um vínculo começa a nascer ali.

O diretor Luca Guadagnino trata de desenvolver essa relação de maneira cuidadosa e complexa. Pois o Elio vive um momento de explorar a sua sexualidade, ao mesmo tempo que ele se envolve com uma garota, nasce um tesão pelo Oliver. 

A Poesia

Como você viu, não se trata de uma trama inovadora pois eu acredito que você já deve ter visto esse conceito em algum lugar. O que torna esse filme tão poético é forma como ele é contado. Sem pressa, apresentando elementos que serão utilizados futuramente. Compõe a ambientação do lugar e da época (anos 80) de maneira sutil, nos fazendo viver aquele momento.

Uma câmera parada, preguiçosa, que em muitas vezes continua na cena após os personagens saírem, enfatizando a sensação de férias, descanso e calmaria.

A trilha sonora acompanha a confusão de  sentimentos do Elio, expondo um piano estridente e entrando em contrapartida com o local calmo. Em alguns momentos você se depara com disco dos anos 80 em festas e reuniões. Em outro, com uma trilha Indie que ajuda a narrar o teor especial das cenas.

O roteiro segue carga dramática do livro. Em determinados momentos os diálogos se tornam o grande foco da cena trazendo toda  o impacto necessário para o momento.

A fotografia de Sayumbhu Mukdeeprom é ponto que achei mais forte do filme. A composição das imagens enchem os olhos com tamanha elegância. Os atores são enquadrados de maneira a explicar suas emoções e trazer sequências lindíssimas. 





O romance não seria o mesmo sem as interpretações fantásticas de todos. É uma mistura de linguagem corporal com diálogos fortes, trocas de olhares, gestos e até mesmo o silêncio é utilizado de maneira eficiente.

Os atores que fazem os pais de Elio (Michael Stubarg e Amira Casar) trazem fortes interpretações pautadas na sutileza. Eles sabem da situação que o filho vive e o apoiam o tempo todo. Chegando até a sofrerem junto com ele por entender suas dificuldades e anseios. Ao mesmo tempo sempre discretos e nada invasivos. Tudo isso é contribuição do ambiente de pesquisa liberal e moderno para o seu tempo. Pois, nos anos 80 ocorreram muitas lutas relacionadas a diversas causas e também foi uma época de celebração da liberdade sexual.




Não podemos deixar de falar que os principais dão um show de atuação. Armie Hammer Timothée Chalamet estão seguros em suas posições trazendo consigo muita verdade para a história. Se não fosse essa química incrível, não veríamos tanto realismo na construção dessa passagem. 






Aqui está o vídeo onde eu resumo as minhas impressões. Aproveite e já siga o canal do blog

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Espero que você  gostem,

Até a próxima pessoal.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O futuro das máquinas






Fonte: https://bsp.org.br/1904/02/29/bate-papo-literario-ato-2-ficcao-cientifica/





Se no passado existia alguma perspectiva boa com relação ao futuro e às novas tecnologias, já deixamos esse otimismo de lado. Cada vez mais, os filmes e séries têm focado na tecnologia e sua interação com os humanos, dando o famoso ruim.

Uma recorrente discussão relaciona-se com o direito das máquinas. Tanto na série “Black Mirror” quanto em “Westworld”, este conceito é trabalhado. Ora, se uma máquina pensa e relaciona-se com o mundo, não deveria ela ter direitos?

Esta não é uma discussão nova, filmes como “Eu, robô” e “O homem bicentenário” (ambos baseados em livros do escritor russo Isaac Asimov) já haviam apresentado questionamentos semelhantes. No passado, porém, tudo era uma grande especulação. Agora nos deparamos com uma real questão sobre a consciência das máquinas e, talvez por este fato, essa questão tem estado mais presente.



Seria o homo sapiens uma espécie em extinção?


                              

Fonte: http://cinemacomrapadura.com.br/rapaduracast-podcast/463569/rapaduracast-520-duplex-blade-runner-1982-e-blade-runner-2049-2017/


No filme Blade Runner, que não por acaso voltou aos cinemas em 2017, vemos o cenário onde a sociedade humana entrou em colapso e os replicantes (humanos artificiais) surgem para realizarem trabalhos em locais inóspitos. Na saga de Blade Runner também vemos o questionamento sobre os direitos das máquinas e a interação destas com o ambiente.

Vamos pensar dessa forma: nós não conseguiríamos sobreviver com os desastres meteorológicos que podem acontecer no futuro, como o superaquecimento do planeta, ar contaminado, etc. As maquinas, porém, poderiam.



Black Mirror: problemas individuais e problemas coletivos


                               


Fonte:https://www.thewrap.com/black-mirror-art-exhibit/
Enquanto na 3ª temporada da série tratou-se mais da tecnologia como uma grande causadora de desastres, a 4ª temporada mostrou de certa forma, como o ser humano não está preparado para lidar com a tecnologia, mesmo quando ela poderia estar sendo usada de uma boa forma.

São problemas então que vão além de uma tecnologia criada com propósitos ruins: de que adianta uma boa tecnologia quando o usuário não a usa bem?



Westworld: as maquinas conquistando a autoconciência


                                   



Fonte:http://www.independent.co.uk/life-style/gadgets-and-tech/westworld-robots-could-be-just-like-us-technology-a7345551.html



Westworld foi uma série que me surpreendeu muito e prendeu minha atenção durante toda a 1ª temporada. Com diversos plot twists de cair o cérebro no chão, criamos uma empatia com as maquinas e começamos a questionar sobre a crueldade dos seres humanos para com elas.

Estou ansiosíssimo para ver a nova temporada que estreia ainda no primeiro semestre deste ano. Se você não assistiu a série, ainda tem tempo de ver tudo antes da nova temporada e fritar bastante o cérebro com questionamentos existenciais.



Ainda sobre o futuro

Fonte:https://www.theverge.com/2017/8/20/16164388/tommy-wirkola-interview-what-happened-to-monday-netflix



Um filme novo que se você não assistiu precisa ver é o “Onde está segunda?” da Netflix. Nele, temos também a apresentação de um mundo onde os humanos não souberam aproveitar os avanços tecnológicos, mostrando que o problema talvez seja da sociedade humana, que não é tão evoluída quanto pensa.O futuro das maquinas



Se no passado existia alguma perspectiva boa com relação ao futuro e às novas tecnologias, já deixamos esse otimismo de lado. Cada vez mais, os filmes e séries têm focado na tecnologia e sua interação com os humanos, dando o famoso ruim.

Uma recorrente discussão relaciona-se com o direito das máquinas. Tanto na série “Black Mirror” quanto em “Westworld”, este conceito é trabalhado. Ora, se uma máquina pensa e relaciona-se com o mundo, não deveria ela ter direitos?

Esta não é uma discussão nova, filmes como “Eu, robô” e “O homem bicentenário” (ambos baseados em livros do escritor russo Isaac Asimov) já haviam apresentado questionamentos semelhantes. No passado, porém, tudo era uma grande especulação. Agora nos deparamos com uma real questão sobre a consciência das máquinas e, talvez por este fato, essa questão tem estado mais presente.



Seria o homo sapiens uma espécie em extinção?


No filme Blade Runner, que não por acaso voltou aos cinemas em 2017, vemos o cenário onde a sociedade humana entrou em colapso e os replicantes (humanos artificiais) surgem para realizarem trabalhos em locais inóspitos. Na saga de Blade Runner também vemos o questionamento sobre os direitos das máquinas e a interação destas com o ambiente.

Vamos pensar dessa forma: nós não conseguiríamos sobreviver com os desastres meteorológicos que podem acontecer no futuro, como o superaquecimento do planeta, ar contaminado, etc. As maquinas, porém, poderiam.




Ainda sobre o futuro 



Um filme novo que se você não assistiu precisa ver é o “Onde está segunda?” da Netflix. Nele, temos também a apresentação de um mundo onde os humanos não souberam aproveitar os avanços tecnológicos, mostrando que o problema talvez seja da sociedade humana, que não é tão evoluída quanto pensa.





Escrito por Paco Sousa

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O que estreia em 2018?



                              Com o início do novo ano e a certeza do projeto verão não rolar, o nosso foco começa a se voltar para as coisas boas que o ano trará. Não é só de copa, eleição e muitos memes que sobreviveremos neste ano, mas também de diversos lançamentos muito aguardados. 





CINEMA



                              Este será um ano com muito filme de super-heróis e continuações imperdíveis:



MazeRunner – A Cura Mortal




Depois de uma longa espera ocasionada pelo acidente com o ator DylanO’Brien, a franquia retorna para encerrar a trilogia.






Pantera Negra


                               O filme Pantera negra faz parte do universo Marvel e dá continuação cronologicamente aos eventos ocorridos em Capitão América: Guerra Civil, focando no herói e na nação tecnologicamente avançada de Wakanada.











Vingadores: Guerra Infinita


                               As expectativas são grandes para este filme que unirá o universo Marvel em um épico (e muito aguardado) confronto em uma tentativa de derrotar Thanos.









Deadpool2



                             A continuação desse sucesso que agrada gregos e troianos está garantida e logo chegará nos cinemas.





Dê uma olhada na nossa resenha do primeiro Deadpol





Os Incríveis 2
                              



                         Nem acredito que esse momento chegou, pensei que morreria antes de um novo filme dos Incríveis surgir. Mas esse momento é todo nosso que assistimos ao primeiro filme nos cinemas e vamos ocupar as poltronas das crianças. 










Animais Fantásticos: Os crimes de Grindelwald
                           



                       Os pottermaníacos podem ficar sossegados que este ano tem a continuação da trilogia Animais Fantásticos.








Mega estreia bônus corre que já está rolando: Depois de ganhar aval da Warner Bros para ser produzido, o filme Voldemort: Origins of the Heir tem estreia mundial no dia 13 de janeiro. Se você estava lavando o cabelo e não o viu chegando, Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado fez o serviço direito. 







MÚSICA 


No mundo da música, poderemos ter (se tudo der certo), estreias empolgantes também neste ano. As expectativas são de que uma galera old school lance álbuns novos:



Justin Timberlake 





O ex-namorado da Britney (rs) já tem data de estreia para o seu novo álbum intitulado “Man ofthe Woods”. O cantor promete um álbum mais pessoal, inspirado na sua mulher, seu filho e sua terra natal. Justin este ano também irá se apresentar no Super Bowl.



Avril Lavigne 



Em agosto do ano passado a cantora anunciou em seu twitter oficial que está trabalhando em um novo álbum. Resta-nos esperar que a estreia ocorra neste ano!



Arctic Monkeys 






                              Os rumores são de que ainda este ano teremos o sucessor do AM (2013). As manas indies estão nervosíssimas e aguardando fortemente que seja oficialmente anunciado este lançamento.

Edit das novinhas: Quem já lançou seu primeiro álbum solo foi a Camila Cabello, que depois de sair do fifth harmony bombou com a música “Havana”. Também podemos ter expectativa de ver um novo álbum de Pablo Vittar ainda este ano.




LITERATURA



As editoras estão preparando diversas novidades para o mercado literário brasileiro em 2018, onde as adaptações cinematográficas ganham destaque:



Me chame pelo seu nome



Livro que deu origem ao filme de mesmo nome que tem sido aclamado nos festivais europeus e estreia também esse ano no Brasil.



A forma da água



Novelização da história criada por Guillermo del Toro, a história fala sobre um ser místico encontrado na Amazônia por um oficial dos Estados Unidos cujos poderes seriam utilizados para aumentar a potência militar do país durante a Guerra Fria.





Informação extra pra quem ainda acredita: R. R. Martin prometeu no ano passado que em 2018 lançaria um novo livro do universo das Crônicas de Gelo e Fogo, mas não indicou se será “Fire and Blood” (sobre os Targaryen) ou o tão aguardado “Ventos de Inverno”, que dá continuidade à saga.
 









Escrito por Paco Sousa